Eu adoro cozinhar. Infelizmente, cozinhar aqui demanda muita paciência e jogo de cintura. 
Aqui no alojamento tenho uma mini cozinha no quarto, com pia, microondas e mini geladeira, o que quebra um galho. Mas para cozinhar coisas mais complexas, é preciso usar a cozinha comunitária. Uma cozinha por andar, 100 apartamentos por andar, com até 2 pessoas por apartamento. É só fazer as contas e calcular o caos que a cozinha pode ficar.

Cozinha limpinha e vazia, em um sábado a tarde:
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A noite, a cozinha está assim (obs: a cozinha é limpa diariamente):
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Esta placa diz para cada um lavar sua louça suja:
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Mas essa regra não é muito respeitada...
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Será que se deixar a panela suja num cantinho, ela se lava sozinha?
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Eu e Gabri respeitamos e sempre lavamos nossa louça suja. Até temos nosso próprio detergente e esponja!
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Mesmo com as condições precárias e com a falta de utensílios para cozinhar, eu tenho me surpreendido. Às vezes cozinho coisas bem simples e fica uma delícia. Talvez porque os ingredientes sejam diferentes do que estou acostumada e sempre sai algo novo. 

Vegetais direto do mercado da cidade:
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Minha gororoba:
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Estou começando a rever meus conceitos e acho que uma boa faca e panelas são itens básico de sobrevivência...

Yey!

27/9/2011

7 Comments

 
Hoje pela manhã Judit aparece e me diz: 
- Paula, pegue seu passaporte e vá até a imigração. Seu documento chegou!
Yey! Toda feliz, lá fui eu!
Agora, tenho permissão para residir na Hungria até dia 30 de abril de 2012. 
Detalhe: minha passagem de volta está marcada para dia 01 de maio de 2012. Ou seja, antes do vencimento, terei que renovar minha permissão de residência por causa de 1 dia... -.-
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Aí foi um efeito em cascata.
Com a residência permanente, pude abrir uma conta no banco. 
No banco, fui eu, a Andi (secretária do departamento) que é muito eficiente mas não fala muito bem inglês e a Kata (aluna de doutorado), que fala bem inglês e foi para intermediar a conversa entre eu e a Andi.
Depois de muito blábláblá em húngaro, depois de assinar pilhas de papéis (tudo em dobro, pois tinha os papés em húngaro e os mesmos papéis em inglês), depois de gravar milhares de senhas... Ufa! Finalmente abri minha conta e pude enviar as informações para a CAPES... Agora é só esperar o dindin entrar na conta Yey ;)
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Também pude comprar um chip húngaro, que serviu no meu celular brasileiro! Yey! Quem quiser meu número húngaro, é só pedir! Fiz minha primeira ligação e foi para o hotel de Budapest onde passaremos o ano novo. Liguei para confirmar a reserva e está tudo certo! Yey!
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De noite, eu e Gabri fomos passear na cidade. Comemorar que finalmente abri minha conta no banco e ela queria relaxar pois passou o dia inteiro na frente do microscópio contando fitoplâncton.
Comemos no Marica, um barzinho/restaurante muito simpático que sempre passávamos em frente, bem no centro da cidade. Todo bar/café/restaurante que vou, tiro foto dos cardápios na esperança de chegar em casa e procurar o significado das palavras e ver se aprendo alguma coisa... É horrível olhar o cardápio e não ter idéia do que pedir... Neste restaurante tinha algumas fotos:
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A maior limonada do mundo:
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Pedi um "marica lepény", que era tipo um calzone recheado com queijo, champignon, presunto e alcachofra. Vinha também um molho meio picante. Uma delícia! E enorme!
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Olha a minha cara de exaustão ao final...
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Para complementar meu ótimo dia, ganhei amostra grátis de sopinha! E melhor ainda, passei outra vez pela moça da amostra grátis e ela deu mais um brinde pra mim! 2 sopinhas grátis! Yey!
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Yey!
 
Os húngaros são cheios de surpresa. Acho que combinar os compromissos com antecedência não faz parte da cultura deles.
Hoje cheguei no departamento às 8h, como todos os outros dias. Kata, uma professora do departamento com a qual dividimos a sala, chegou logo em seguida e perguntou para mim e Gabriela: 
- Vocês têm compromisso para hoje a tarde?
Nós respondemos que não e, então, Kata disse que estava de carro e que poderia nos levar para conhecer o Lago Balaton. Kata é uma húngara muito bonita, séria e ligada do 220V. Está sempre fazendo um milhão de coisas, telefonando, digitando, indo pra cá e pra lá. Ah, e seu inglês é bem precário, mas ela se esforça. Isso é o que importa.
Pela manhã fiquei lendo alguns artigos. De tarde, meio sem entender ao certo o que faríamos no Lago Balaton (trabalho de campo? conhecer algum lago em que trabalharemos? incógnita...), fomos com Kata de carro para Balatonalmádi:
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Balatonamáldi é uma cidade ao norte do Lago Balaton. Balaton é o maior lago da Europa. Alguns anos atrás, o Balaton era um lago muito poluído. Então, fizeram um grande esforço para recuperá-lo e hoje é um lago lindo, onde as pessoas nadam e velejam.
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Chegando lá, Kata nos mostrou o mapa da cidade, a direção que deveríamos seguir para conhecer o lago e o centro da cidade. Ao final, nos mostrou a estação de ônibus e nos mostrou onde deveríamos pegar o ônibus para voltar para Veszprém. Também nos ensinou a falar: "Egy jegyet kérek Veszprémbe" (uma passagem para Veszprém, por favor).
Ao final, entendemos que a intenção de Kata foi a melhor possível. Esse foi o jeito húngaro dela nos levar para passear. Foi um dos gestos mais gentis que um húngaro fez por mim! Adorei!
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O Lago Balaton é enorme e lindo:
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Havia um grupo de senhoras tomando sol, fofocando e nadando. Que vida boa!
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Relaxando...
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Em um quiosque na beira do lago, comemos Lángos, uma comida típica húngara. É uma massa frita com vários "toppings". Comemos com queijo e um tipo de cream cheese. Muito bom!
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Na volta para casa, pegamos o ônibus e chegamos vivas em Veszprém!
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Lição de hoje: Os húngaros também têm coração ;)
 
Hoje fez uma semana que estou aqui! E é muito bom já ter o trabalho definido e poder começar a trabalhar, mesmo que o trabalho seja ler. Vim para cá para aprender sobre os grupos funcionais de fitoplâncton. Hoje li dois artigos básicos sobre o assunto. Apesar de já ter lido várias vezes esses dois artigos, hoje reli com outros olhos e muitas coisas ficaram mais claras. Acho que o principal fator para esta leitura mais iluminada foi ter conhecido a Judit de forma mais pessoal e ter entendido um pouco melhor a forma que ela pensa, principalmente no que diz respeito ao "fazer ciência". 
Além disso, hoje mudei a vida de Gabriela. Mostrei a ela um .pdf reader que permite grifar e fazer comentários. 
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A noite, minha diversão é escrever no blog. Ligo o computador no quarto e fica um silêncio... Estava com muita vontade de ouvir algum jornal, como Jornal Nacional ou Bom Dia Brasil. Mas para assistir na íntegra no site do G1, é preciso ser assinante. O BigNato me deu a dica do TV Online Grátis. Acessei e tava passando Vídeo Show na Globo. Sempre odiei este programa, mas confesso que fiquei feliz ao ouvir a musiquinha ;)
Procurando youtube, achei blog Vídeos Divertidos. Neste blog, tem o CQC e o Agora é Tarde na íntegra!
Alguém tem mais algum dica? 
 
Segunda-feira, dia de trabalho. O bom é que o alojamento fica do lado da faculdade, a uma distância de 3 minutos caminhando. 
Faculdade de Ciências Ambientais da Universidade de Veszprém:
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Já estou começando a me sentir em casa. 
Tenho minhas chaves:
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Tenho meu nome na porta da sala:
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Tenho uma escrivaninha:
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Compartilho esta sala com outros professores e alunos de doutorado:
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Durante a manhã trabalhei sozinha, tentando organizar minhas planilhas. Então, Judit me convidou para assistir ao curso de comunicação científica que ela está dando, todas as segundas-feiras das 14h às 18h. É claro que é em inglês ;)
A aula foi muito boa. Judit falou sobre filosofia da ciência. Ouvir sobre filosofia e método científico nunca é demais. Como lição, Judit havia pedido aos alunos que montassem uma apresentação de 10 min sobre seus projetos. Então, alguns alunos apresentaram. Um menino húngaro que trabalha com educação falou sobre o método waldorf de ensino, mas ele se empolgou e falou durante 45 min. Detalhe: em húngaro! Nem fiquei com sono... -.- Tenho que preparar minha apresentação para a semana que vem. Vou tentar não fazer como o menino húngaro...
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A má notícia de hoje é que começou a esfriar. Amanheceu com sol, mas no fim da tarde já estava escuro, ventando e começou a chover. Os termômetros marcam agora 14°C. Acho que vou usar a galocha que minha mamy emprestou antes do que eu imaginava...
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Lição de hoje: "A ciência é infinita. Nunca poderemos saber tudo sobre tudo." - Padisák Judit
 
Aproveitei o dia bonito e quente e fui correr pela manhã. É ótimo para conhecer os lugares que ainda não conheço. Descobri onde fica o TESCO, um mercado grande, e o CBA, mercadinho pequeno mais perto de casa.
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Após minha corridinha, voltei para o alojamento. Estou no 4o. andar, o andar nos estrangeiros excluídos. Estou me esforçando para sempre que possível, subir e descer de escadas. 
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Veszprém é um cidade universitária. Além de muitos estrangeiros, há muito húngaros de outras cidades. Então, no fim de semana, a maioria dos estudantes voltam para sua cidades, ou fazem passeios, e o alojamento fica bem vazio. No almoço, tive a cozinha só para mim:
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Fiz ovo com cogumelos. Ficou bem gostoso.
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Depois do almoço, fui no centro da cidade, no Óvários tér, pois ia ter uma corrida de bicicleta, não sei exatamente do que se tratava. Estava um clima gostoso na cidade, música, várias pessoas andando de bicicleta, passeando com seus cachorros e tomando sorvete. 
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Até eu aproveitei para tomar um sorvetinho ;)
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Voltei pra casa e fiz várias conferências pelo skype. Primeiro com o Tiago, que me contou sobre a balada de ontem, e depois com a Hannah, minha sobrinha. O skype ficou ligado enquanto minha mãe dava comida pra ela. 
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Depois, a Hannah ficou no berço assistindo seu dvd preferido e eu fiquei "tomando conta" dela. Parecia que eu estava lá ;)
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Ah, eu adoro a tecnologia... Mas será que a Hannah vai crescer achando que sou um robô na tela do computador?
 
Sábado!
Acordei sem despertador, tomei café da manhã, coloquei minha roupinha de verão e fui conhecer a cidade!
Caminhei até o centro histórico, que eles chamam de Vár utca (Rua do Castelo), que começa em uma praça, a Óváros Tér:
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No meio desta praça, tem um monumento:
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Aqui explica o monumento:
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Entenderam?
Caminhando adentro da Vár utca, tem vários prédios antigos, que hoje são museus, capelas e igrejas.

Entrada da Vár utca:
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Dentro da Vár utca:
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Ao fim da rua, tem a Patak tér, uma praça com estas esculturas e uma vista maravilhosa da cidade:
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Caminhei mais um pouco e descobri uma praça muito gostosa para correr. Vou lá amanhã!
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Pronto! Conheci a parte turística de Veszprém!
Depois disso, aproveitei que estava no centro e passei no supermercado para comprar algumas coisas que no dia-a-dia a gente não dá importância, mas que são essenciais:
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Detergente, esponja, paninho de pia, sabão em pedra, potes de guardar "soborô", caldo knorr e mais papel higiênico (essencial!!!). Reparem que essa marca Budget é minha preferida, pois é a marca que sempre tem o menor preço!
Yey! Pude lavar minha louça! Nunca pensei que iria ficar tão feliz em lavar louça!
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Cozinhei na cozinha comunitária... Foi difícil cozinhar sem os utensílios apropriados.
Fiz um peito de frango picado com cebola, alho, tomate, paprika e cogumelos frescos. Também fiz um arroz temperado empapado. Ficou tudo muito gostoso. E agora tenho potes para guardar as sobras.  Nunca pensei que fosse ficar tão feliz com essas pequenas coisas ;)
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Depois do almoço, bateu uma preguiça e fiquei no quarto vendo filme e conversando com o Tiago ;)
No fim da tarde, Gabriela me chamou para tomarmos um café em algum lugar. Fomos a um Irish Pub. Não teve grandes emoções, pois as garçonetes falavam inglês e o cardápio era em inglês. Comemos umas batatas chips e croquetes de batata.
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Gabriela adora uma cerveja. Ela anotou algumas frases de sobrevivência essenciais no seu caderninho:
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Na primeira linha, "chá com mel"
Na segunda, "não entendo"
Na terceira, "cerveja preta"
Na quarta, " uma cerveja, por favor"
Na quinta, "oi" ou "tchau" e "obrigada"
Na sexta, "quanto custa isso?"
Na sétima, "não falo húngaro"
...


Para alguns, é essencial aprender a pedir um cerveja!

Foi ótimo meu primeiro sábado aqui. Tenho que aproveitar, pois os dias quentes estão com os dias contados...
 
Hoje foi o dia de resolver os pepinos. Pelo menos tentar...
Minhas missões de hoje eram:
- tirar a carteirinha de residência permanente
- abrir uma conta no banco
- trocar dinheiro e pagar o alojamento
- comprar um celular
Meu caminho para o departamento:
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Cheguei 8 hrs no departamento e conheci a Andi, a secretária, e Csilla, outra professora. Elas me ajudaram a me informar sobre como tirar a carteirinha de residência permanente. Mais tarde a Judit chegou, conversamos um pouco e depois fomos na imigração. Eles já tinham uma pastinha com meus dados e só tive que preencher alguns papéis, tirar foto e impressões digitais. O documento (tipo um RG) só ficará pronto em 2 semanas. 
Seguimos e fomos para o banco tentar abrir uma conta para mim. O quanto antes eu abrir a conta, antes eu recebo meu dinheiro da bolsa. Porém, para abrir a conta no banco eu preciso do documento da imigração que demora 2 semanas sair... Depois, fomos numa loja de celular, mas para comprar um celular pré-pago também precisa do documento da imigração... Ou seja, tenho que esperar...
Pelo menos consegui trocar dinheiro e paguei o alojamento. Um mês de acomodação garantida.
Como estávamos no centro da cidade, eu e Judit fomos no mercado central e comprei banana e maçã. Outro dia eu volto lá e compro mais coisas.
Mercado da cidade:
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No Brasil, peguei uma gripe e agora estou com uma tosse desgraçada... Acho que a Judit percebeu meu sofrimento, entrou numa farmácia e comprou pastilhas pra mim ;) Muito fofa.
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A tarde, voltei sozinha na imigração para levar alguns documentos que faltavam e o impossível aconteceu: eu me perdi em Veszprém, uma cidade minúscula... haha Peguei uma rua errada sem querer e não sabia mais onde eu estava. Sorte que antes de sair do hotel eu peguei um folder que tinha um mapa da cidade. Como eu não tinha idéia de onde eu estava no mapa, tive que pedir ajuda... Encontrei um senhor... O abordei: 
- "Elnezést" (com licença), nem beszélek magyarul (não falo húngaro)... 
Mostrei o mapa... apontei e perguntei:
- Hol vagyok? (onde estou?)
Se falei certo ou não, sei lá. O que importa é que o cara me entendeu, apontou no mapa onde estávamos e apontou a direção que eu deveria seguir. Minhas aulas de húngaro já valeram a pena!
E como dizia minha mãe: "quem tem boca vai a Roma"...

A cidade é pequena e bonita. É tudo muito perto, dá para fazer tudo a pé.
Lojinhas no centro da cidade:
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Magister, onde moro:
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De noite, consegui falar com o Tiago... Estou mais feliz :)
 
Segurando o choro, saí do Brasil na terça, dia 13 de setembro às 16h50. O voo foi muito tranquilo e tinha muitos filmes para assistir. Resultado: dormi muito pouco no avião. No apertinho que é o avião nem dá pra dormir muito. 10 horas até Munique e depois, mais 1 hora até Budapest. 
Minha mala chegou com o zíper arrebentado e toda enrolada em fita adesiva. Era de se esperar, essa mala é bem velha e já rodou o mundo. Pra ajudar, não tinha carrinho e tive que carregar minhas duas malas sozinha até a saída.
Ainda bem que Viki e seu namorado Csobi foram me buscar. Viktoria atualmente é professora da Universidade e trabalha no mesmo laboratório em que trabalharei. Os dois foram muito amáveis comigo e me mostraram Budapest do carro, que é muito bonita. Espero poder conhecê-la. Me levaram para almoçar no McDonald's ;)
Viki, Csobi e o carro do departamento:
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Chegando em Veszprém, paramos para abastecer e pude tirar esta foto panorâmica da paisagem:
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O dia estava lindo e o termômetro marcava 35°C!!!
Passamos no departamento, recebi minhas chaves, conheci onde será meu cantinho (tenho uma mesinha, gavetas e espaço para por fotos no mural). Tenho até meu nome na porta junto com dos outros alunos!
Depois, fomos para o Hotel Magister, meu lar nos próximos 8 meses. Tenho um quarto e banheiro só para mim, com um frigobar, microondas e pia. Em cada andar tem uma cozinha comunitária e uma lavanderia que se resume a uma máquina de lavar roupas. Com o tempo eu tiro fotos.
Viki e Csobi me levaram em um mercadinho para comprar suprimentos para hoje e amanhã. Comprei pão, manteiga, leite, iogurte e nescafé. Com o tempo eu vejo com vai ser para cozinhar por aqui...
Minha missões de amanhã são:
- Abrir uma conta no banco
- Tirar a carteirinha de residência permanente
- Trocar dinheiro para pagar o alojamento
 
Nesses tempos modernos, as boas notícias chegam por e-mail.
No começo deste ano, eu escrevi um e-mail para a minha ídola, uma pesquisadora húngara, perguntando se ela me aceitaria como "estagiária" em seu laboratório, assim, eu poderia analisar os dados do meu projeto de doutorado com ela e a sua equipe.
Depois de passar uma semana escrevendo o e-mail e passando meu CV para o inglês, a resposta veio na manhã seguinte na minha caixa de e-mail:
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Depois de ter o aceite da orientadora estrangeira, eu precisava reunir a papelada para pedir uma bolsa CAPES para fazer o estágio exterior, o famoso "sanduíche". Minha orientadora húngara foi muito solícita e enviou rapidamente toda papelada que eu precisava.
Depois de reunir todos os documentos e enviar para a CAPES, a previsão de resposta para saber se eu tinha ou não conseguido a bolsa, era no dia 31 de julho!
Após muita espera, outra ótima notícia chegou por e-mail, durante a minha viagem na Austrália:
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Minha bolsa foi concedida. Mas para implementá-la, eu precisava do visto para a Hungria. Já tinha deixado toda a papelada  pronta, faltava só a carta da CAPES dizendo que eu tenho a bolsa. Enviei os documentos no comecinho de agosto e fiquei torcendo pro visto sair logo, pois se demorasse 30 dias conforme o previsto, a bolsa seria implementada muito em cima da hora e eu teria que viajar sem dinheiro ou, na pior das hipóteses, teria que adiar a viagem.
Mas para a minha surpresa, em menos de uma semana, recebi outro e-mail contendo ótimas notícias:
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Agora, a bolsa está em processo de implementação e logo liberarão meu dinheirinho para eu poder viajar!
Enquanto isso, já comprei as passagens. Vou dia 13 de setembro de 2011 e volto dia 01 de maio de 2012! Quem quiser se aventurar pelas terras dos magiares, será bem-vindo!