Já faz uma semana que estou de volta ao Brasil e ainda não consegui voltar à rotina. Demorei uns 4 dias para desfazer as malas e colocar as roupas de volta ao guarda-roupa. Sem falar nas coisas que ficaram espalhadas pela casa. O Tiago está quase me mandando de volta para a Hungria.
Logo no dia seguinte que cheguei, cortei o cabelo. Não aguentava mais o cabelo comprido, dava muito trabalho e estava todo estragado nas pontas.
Outra prioridade ao chegar no Brasil era voltar para a academia. Por isso, no dia seguinte que cheguei ao Brasil, me rematriculei na academia e o Marcelo, professor, fez uma avaliação física. Após fazer as medidas, sua reação foi falar: "Mama mia!!!". Aumentei todas as minhas medidas (não é a toa que toas minhas calças estão apertadas) e engordei 5 kg!! 
No fim de semana, matei as saudades da Hannah, minha sobrinha querida. Quando saí do Brasil, ela tinha apenas 1 ano, ainda não andava sozinha e só falava "Tia". Hoje, ela está com 1 ano e 8 meses, já anda, corre, sobre nos móveis, repete tudo que a gente fala! Estava ansiosa para ver se ela iria me reconhecer e reconheceu! Quando eu cheguei, ela veio andando em minha direção e me abraçou. No começo ficou um pouco receosa, mas depois se entregou! Fomos na aula de natação:
De noite, fomos jantar no América, um dos nossos restaurantes preferidos. A Hannah é muito carinhosa, principalmente com o tio Tiago:
Domingo fiz uma feijoada light em casa para reunir a família. Família reunida em casa é tudo de bom!
Teve até bolo de aniversário para o Tiago:
Brincamos muito no quintal!!
Olhando para trás, não me arrependo de ter ido. Foi uma experiência incrível: ter que me virar sozinha, me esforçar para falar outra língua, aprender a conviver com pessoas de diversos países e com culturas muito diferentes, experimentar comidas novas, conhecer lugares inimagináveis, receber minha bolsa em euro!!! Sofri, penei, fiquei triste, com saudades, engordei 5 kg, mas tudo valeu a pena, pois aprendi muito, não apenas profissionalmente (o objetivo principal desta viagem), mas principalmente pessoalmente. Aprendi lições que vou levar par ao resto da minha vida.
A Hungria é um país muito bonito e, sem dúvida, Budapeste é uma das cidades mais bonitas da Europa. Recomendo quem quiser visitar o país. Visitar. Morar lá, é outra história. A cultura é muito diferente, o clima é muito diferente, os húngaros são muito diferentes. Fui para lá com a mente aberta e já preparada psicologicamente para o choque cultural e acho que me saí bem. Apenas no último mês estava um pouco de saco cheio e louca para voltar para casa.  
Agora é bola pra frente, tenho mais 6 meses para terminar o doutorado. E vamos ver o que o futuro nos reserva. A única certeza sobre o futuro é que quero estar por perto da minha família que amo tanto e quero começar a constituir minha própria família com o Tiago =)
Aqui encerro o blog, mas minhas aventuras continuarão, onde quer que eu esteja!
Viszontlátásra!!! Adeus!!!
 
Depois da saga com o excesso de bagagem, a viagem foi tranquila. Cheguei em Guarulhos às 05h15, tudo dentro do horário previsto e o Tiago estava me esperando! Quando o vi que me deu conta de  como ele está magrinho, coitadinho... Emagreceu 13 kg!!!
Aproveitando que estávamos em Guarulhos, fomos tomar café da manhã com minha avó e minha mamy que moram perto do aeroporto. Tinha bolo (é aniversário da minha avó, mas ela já perdeu as contas de quantos anos), pão de queijo, geléia de menta, doce de abóbora com coco...
Café passado no coador...
Mortadela frita com queijo...
...no pão francês fresquinho!!
Hmmmm, não existe café da manhã mais gostoso!!!
Depois do café da manhã delicioso, fomos para casa. Garoa e trânsito. Não poderia me sentir mais em casa. 
Chegando em casa, o Tiago me fez uma revelação e contou seu segredo. Ele emagreceu os 13 kg correndo! Ele treinou muito e participou de 3 corridas de rua: duas de 5 km e outra, neste último fim de semana, de 10 km! Fez 10 km em 58 minutos! Fiquei impressionadíssima e, claro, muito orgulhosa!
Após percorrer 10 km, com cara de cansado, mostrando a medalha em minha homenagem!
Zê e Rombi (Zombi, para os íntimos) foram companheirinhos do Tiago nas corrida:
Agora com o Tiago muitos quilos mais magro e eu alguns quilos mais gorda, os papéis se inverteram e ele que vai ter que ajudar! Amanhã volto à academia ;)
Tiago, estou muito orgulhosa de você! Esta foi a maior e melhor surpresa que você poderia me dar! Na próxima corrida, correremos lado a lado! Te amo ;*
 
Antes de sair do Brasil, peguei várias dicas com a Luciane, uma brasileira que morou em Veszprém por 2 anos. Uma das dicas que ela me deu, foi comprar as passagens de forma que eu chegasse na Hungria pela tarde e, na volta, que eu deixasse a Hungria pela tarde. Essa dica foi essencial. Chegando à tarde, alguém do departamento pôde ir me buscar quando eu cheguei. Indo embora à tarde, posso me deslocar com mais facilidade para Budapeste, já que são 2 horas de ônibus.
Meu voo era às 17h05, portanto, pude acordar tranquilamente, tomar café da manhã, tomar banho, e terminar de arrumar as malas com tranquilidade. Também pude me despedir de Tayo, minha companheirinha dos últimos meses. 
Pronta para ir embora:
Andi, a secretário do departamento, me deu uma carona até a rodoviária. De lá, fui para Budapeste. Em Budapeste, peguei um táxi até o aeroporto. Tranquilo, se não fossem as 2 malas com 30 kg cada...
Cheguei no aeroporto com tempo de sobra. 
Nas minhas últimas viagens não tive muita sorte com a bagagem. Quando vim para Hungria, minha mala chegou com zipper arrebendado e toda enrolada em fita adesiva para remendar. Na minha viagem para Estambul, minha mala chegou rasgada, por sorte não caiu nada... Sempre achei meio frescura embalar as malas com aqueles plásticos, mas depois das experiências que tive, achei melhor não arriscar. Ainda mais, em Budapeste é bem baratinho, cerca de R$ 15,00. 
Na hora de fazer o check-in, a minha mala grande estava com 35 kg! Tive que abrir o plástico, abrir o mala e remanejar as coisas dentro da mala. No fim, despachei uma mala extra e pagar por isso. Achei melhor do que ter que andar com uma mala de mão mega pesada.
Às 17h05 em ponto, o avião partiu para Munique. O voo foi tranquilo, cheguei no aeroporto e na hora de passar na imigração, encasquetaram com o meu documento de residência Húngaro. Tive até que acompanhar o policial até a sala da polícia. Me fizeram esperar em uma sala que tinha aqueles vidros espelhados para nos observarem do outro lado. Me senti uma criminosa haha
Esperei cerca de 5 minutos e deu tudo certo, reconhecer meu documento e me liberaram. Yey!
Meu voo aqui de Munique sai às 21h05. Agora são 20h23. Mais alguns minutos e estarei no avião rumo ao Brasil para perto da minha família e amigos que amo ;)
 
Hoje foi meu último dia livre, pois amanhã às 11h da manhã pego o ônibus para Budapeste e de lá, pego o avião às 17h para o Brasil, com uma paradinha em Munique.
Como despedida, fui almoçar com Tayo (Nigéria) e Maha (Egito). Pegamos um kebab em um restaurante turco que Maha conhecia e fomos comer no parque na beira do riacho, um local super agradável no calorão que anda fazendo. Também ganhei alguns presentinhos de aniversário ;)
Depois da farofa no parque, fomos caminhar pela cidade.
A vista mais linda de Veszprém:
Depois, sentamos em uma sombrinha e ficamos papeando...
Às 16h30 encontrei com Tekla na estação de ônibus. Tekla é outra húngara que estuda português. Fomos para Öskü, a cidade onde outra amiga nossa que estuda português mora, Réka. Desde que a conheci no fim do ano passado, ela vinha me convidando para conhecer sua cidade e seu cachorrinho pug. Que bom que deu certo de eu ir visitá-la, mesmo sendo no meu último dia.
Öskü é uma pequena cidade há 20 km de Veszprém, com apenas 2.300 habitantes.
Chegando em Öskü fomos para casa de Réka e conhecemos Sebastián, ou Sebi, para os íntimos. Muito curioso o nome dele: ele recebeu esse nome, pois sua mãe teve que fazer uma cesariana durante o parto e Sebi era o primeiro filhote. Ao fazer o corte na barriga na mãe de Sebi, o veterinário acabou cortando a cabeça de Sebi e ficou uma cicatriz. Em húngaro, a pronúncia Sebi parece com a palavra cicatriz, daí veio o nome Sebastián. Acho que é mais ou menos isso a história.
A gatinha de Réka teve 3 filhotinhos:
A maior atração de Öskü é a igreja redonda, uma antiga igreja católica construído no centro da cidade e no topo de um morro no século XI.
A vista da cidade:
Réka, fofíssima, levou algumas informações sobre a cidade e sobre a igreja para nos contar:
Réka e Tekla:
Réka, Paula e Tekla:
Nos despedimos de Réka e voltamos para Veszprém. Em Veszprém, me despedi de Tekla. Foi uma ótima tarde que me fez ter certeza que conheci ótimas pessoas aqui na Hungria ;)
 
Faltam 2 dias para minha viagem de volta, mas já comecei a arrumar as malas, pois não quero deixar para a última hora. Vai que dá algum imprevisto...
Tirei todas as roupas do armário, separei o que iria levar de volta para o Brasil e o que deixaria aqui...
Procurei na internet dicas de como arrumar a mala da forma mais eficiente. Uma dica é colocar as peças grandes primeiro, abertas:
Mala grande, pronta. Agora é só fechar!
A mala média deu mais trabalho. A refiz umas três vezes até achar a melhor forma de caber tudo. Só a minha blusa de frio ocupou metade da mala! A Margarida (girafinha) está com medo que não caber na mala e ter que morar na Hungria para sempre.
O que não couber, terei que carregar na mochila.
Ufa! Quero só ver essa mala fechar na terça e eu carregar as duas malas, mais a mochila até Budapeste!
 
Neste último fim de semana na Hungria havia planejado passar o sábado e domingo em Budapeste, visitando alguns lugares que não tive tempo de visitar, como o zoológico e o parlamento. Porém, deixei para reservar um hotel muito em cima da hora e todos os hotéis decentes estavam lotados. Havia apenas albergues mal localizados em que teria que dividir quarto e banheiro com mais 6 pessoas, ou hotéis luxuosos e caros. Provavelmente, os turistas estão aproveitando feriado de 1o. de maio. Portanto, fui para Budapeste no sábado de manhã e voltei à noite. Tayo, que nunca havia ido para Budapeste à passeio, me acompanhou.
No caminho, lindos campos de flores amarelas. Essas flores são cultivadas para extração de óleo:
A primeira parada foi o Nagyvcsarnok, ou Grande Marcado Central de Budapeste. Queria comprar algumas coisas para levar para o Brasil, e lá é o lugar certo.
Acho que uma linguiça húngara não aguenta a viagem no avião, por isso, não vou levar nenhuma para o Brasil...
Caminhamos pelas ruas de Budapeste...
Estava muito calor, cerca de 28°C e havia muitas pessoas nas ruas. Muitos bares e restaurantes montam suas mesas para fora neste clima agradável.
A segunda parada do dia foi o Zoológico de Budapeste! Apesar de eu sempre ficar triste em zoológicos ao ver os animais em cativeiro, o zoo de Budapeste é um "must see", ou seja, um cartão postar imperdível, principalmente pelos prédios bonitos.
Meu amigo Ernő encontrou-se conosco lá. Não poderia haver melhor guia para nos acompanhar no zoológico, como bom nativo de Budapeste e biológico, Ernő sabia tudo sobre tudo! Aqui, ele estava explicando a maquete do zoológico:
Flamingos:
A casa dos elefantes é muito famosa pela sua beleza. No teto, há azulejos azuis, uma técnica húngara.
É na casa dos elefantes que os elefantes moram, é claro!
Por dentro, também é muito bonita:
Simpático hipopótamo...
... veio falar oi:
Zebra...
Timão...
...e Pumba
Savana africana:
Tayo encontrou algumas máscaras da Nigéria:
Mais girafas:
E Ernő explicando para Tayo os diferentes tipos de girafas:
1 tigre, 2 tigres, 3 tigres, 4 tigres!
Os lêmures ficam soltos e os visitantes podem tocá-los a vontade!
Urso marrom...
Estava tão quente que os animais estavam só na preguiça...
Uma família da gorilas:
E chegamos na Austrália!
Cangurus:
Depois fomos para a fazenda:
Mangalica, uma raça de porco húngara. Deliciosa!
Os animais de América do Sul:
Representados por capivaras e alpacas chilenas:
Uma estufa tropical:
Andamos muito e ficamo no zoo até fechar. O dia foi ótimo e pude me despedir de Ernő!
 
Essa semana fiz todos os fechamentos burocráticos necessários para minha partida de volta ao Brasil. Na quarta fechei minha conta no banco e quinta fui à imigração resolver o pepino da minha permissão de residência. Depois de esperar quase duas horas, na hora que foram entregar meu documento novo, o homem percebeu que havia um erro e me fez voltar no dia seguinte... -.- Voltei lá hoje e deu tudo certo.
O simpático escritório da imigração:
Na sexta-feira aconteceu o Dia do Português! No fim do ano passado participei do dia do português pela primeira vez e conheci várias pessoas legais, interessadas a praticar português! 
Primeiro houve uma palestra sobre a história do azulejo com Andorka Eszter, uma doutoranda em história da arte na Universidade de Szeged. Após a palestra, houve uma atelier e pudemos pintar azulejos seguindo algums técnicas portuguesas.
Depois de pintar os azulejos, eles vão para o forno:
Na parte da tarde, houve uma aula de capoeira com um pessoal de Veszprém que pratica, o grupo Abadá Capoeira
Foi bem divertido e ao mesmo tempo estranho ver os húngaros praticando capoeira, tocando berimbau, pandeiro e cantando em português. Nunca havia participado de uma roda de capoeira, quem diria que a primeira vez seria na Hungria.
 
Minha despedida no departamento foi na terça-feira, pois era o melhor dia para a maioria das pessoas. Fiz pão de queijo, brigadeiro e beijinho!
Quando meu pai veio para cá, pedi para ele trazer pão de queijo da yoki. Foi só misturar os ingredientes:
Sovar a massa:
Fazer as bolinhas:
Deixar 30 minutos no forno:
E os pãezinhos cresceram:
Quentinhos e gostosos! Mesmo não sendo pão de queijo de verdade, quebrou o galho e todos gostaram!
Outras pessoas também levaram comidas gostosas. Judit levou paprika recheada com queijo:
Ainda teve pogácsa (a versão húngara de pão de queijo), bolos e salada. O brigadeiro fez o maior sucesso.
Ganhei de presente uma camiseta do departamento e um livro da Hungria:
O livro da Hungria é lindo, cheio de fotos de todas as regiões do país. Ainda tem um DVD com as fotos!
Todos reunidos para comer:
Kata e eu:
No mural da sala onde trabalhei nos últimos 8 meses, coloquei uma foto minha e Gabriela para todos se lembrarem de nós:
Além de ser minha última semana aqui, esta semana também está rolando o VEN, um semana só de festa na universidade. Além da festa e bebedeira, os alunos se dividem em equipes e cada equipe tem um tema e fazem algumas tarefas. As pessoas votam nas equipes e a equipe com mais votos, vence e sei lá o que ganha... Uma das tarefas foi algo que eles chamaram de "desfile de carnaval". As equipes saíram do centro de Veszprém, todas vestidas com seus temas e foram caminhando até a universidade. Tinha até polícia escoltando:
Essa primeira equipe tinha o tema de velho oeste:
As outras equipes eu não consegui decifrar o tema:
Há um galpão, tipo um centro universitário. Cada equipe recebeu um espaço, decorou e pintou as paredes:
O problema agora é dormir com tanta festa do lado de fora e música alta durante toda a madrugada...
 
Domingo foi meu último dia na Bélgica com Taty e Téo. 
Uma brincadeirinha final para me despedir de Téo:
Beijinho de despedida:
Pegamos o trem e fomos para Bruxelas Midi, a estração de trem de Bruxelas:
Aos domingos acontece uma feira de rua, com tudo, comida de rua, frutas, verduras, carne, flores, roupas, cosméticos, brinquedos...
O resultado das compras na feira:
Lá perto há um boteco brasileiro. Aliás, em Bruxelas tem muitos brasileiros, imigrantes que encontraram uma vida melhor por lá. Além de mulheres que vão pra lá atrás de marido europeu.
Claro que entramos no boteco, que estava cheio de brasileiros, e todos ficaram olhando para nossa cara pensando: "o que essas turistas japonesas estão fazendo aqui?". 
Para começar, coxinha com guaraná. No Brasil geralmente eu tomo coca, mas no exterior dá muita vontade de tomar guaraná!
Depois, um pastel! Claro que não era tão gostoso quanto de feira, mas estava gostoso mesmo assim!
Ao lado tinha um mercadinho brasileiro. Entramos lá e parecia que havíamos entrado em um portal que nos levou para o Brasil. De repente, lá dentro todos estavam falando português, gritando, e só haviam produtos brasileiros. Alguns eu nem tinha idéia que eram produtos que só encontrava no Brasil, outros eu nem pensava que sentia saudades até vê-los.
- Leite moça
- Creme de leite Nestlé
- Produtos yoki: pipoca, farinha de milho, farofa pronta, pão de queijo
- Farinha pra kibe
- Gelatina Royal
- Chá mate leão
- Fermento Royal
- Suco maguary
- Goiabada naquela lata redonda
- Paçoca
- Congelados: pão de queijo, coxinha, suco de caju, maracujá e açaí.
- Mandioca
- Massa para pastel
- Produtos Natura
- Bis
- Sonho da valsa
- Babaloo

Lá no fundo estava uma muvuca, pois estava rolando um churrasquinho de gato. Lá funcionava um açougue, onde vende picanha, linguiça, entre outras carnes brasileiras. O absurdo é que a Bélgica é super famosa pelas suas cervejas, mas lá as pessoas estavam bebendo cerveja Skol!!
Ainda bem que já estou voltando para o Brasil!
 
Dia 21 de abril, meu aniversário! Acordamos e pegamos o busão para a estação de trem. Na Bélgica, assim como na maioria dos países na Europa os ônibus tem horário marcado e é só se programar. Não é como no Brasil que é sempre uma surpresa o horário do ônibus. Ainda bem que tem um ponto de ônibus bem na rua da Taty.
Antes de entrar na estação de trem, entramos no estacionamento de bicicleta. Impressionante... É bicicleta estacionada para todos os lados:
Pegamos o trem para Antwerp, uma cidade a uma hora da cidade da Taty.
A estação de trem de Antwerp é uma das mais bonitas:
Antwerp é a maior distribuidora de diamantes do mundo. Passamos pela rua onde só tem lojas de diamantes:
Passamos por um shopping chiquérrimo:
Igrejas:
Essa era a casa de um tal de Rubens, um pintor renascentista belga muito famoso.
Esse era o Rubens:
E essa é uma obra de Rubens em uma igreja:
Nessa igreja tem a maior torre da Bélgica:
A prefeitura:
Caminhamos pelo rio:
Estava uma chuvinha chata e um frio...
Visitamos um antigo castelo:
Diz a lenda, que antigamente as mulheres iam até essa imagem e pediam por um filho:
Aqui eu estava pedindo um filho:
Subimos em um prédio bem alto, onde tem uma vista de 360 graus:
Passamos por um conjunto de casa antigas, que parecia de brinquedo:
E fomos embora antes do temporal que estava chegando:
Voltamos para Leuven e fomos comemorar meu aniversário em um restaurante japonês. Gabi, uma amiga brasileira que estudou conosco também mora em Leuven, foi jantar conosco. E também Heidi, uma amiga alemã:
Como na Bélgica chove muito, o restaurante dá de presente para os aniversariantes um guarda-chuvas!
30 anos... Estou me sentindo muito velha... Pensei que essa coisa de crise dos 30 fosse lenda, mas ela existe mesmo!