Hoje foi meu último dia livre, pois amanhã às 11h da manhã pego o ônibus para Budapeste e de lá, pego o avião às 17h para o Brasil, com uma paradinha em Munique.
Como despedida, fui almoçar com Tayo (Nigéria) e Maha (Egito). Pegamos um kebab em um restaurante turco que Maha conhecia e fomos comer no parque na beira do riacho, um local super agradável no calorão que anda fazendo. Também ganhei alguns presentinhos de aniversário ;)
Depois da farofa no parque, fomos caminhar pela cidade.
A vista mais linda de Veszprém:
Depois, sentamos em uma sombrinha e ficamos papeando...
Às 16h30 encontrei com Tekla na estação de ônibus. Tekla é outra húngara que estuda português. Fomos para Öskü, a cidade onde outra amiga nossa que estuda português mora, Réka. Desde que a conheci no fim do ano passado, ela vinha me convidando para conhecer sua cidade e seu cachorrinho pug. Que bom que deu certo de eu ir visitá-la, mesmo sendo no meu último dia.
Öskü é uma pequena cidade há 20 km de Veszprém, com apenas 2.300 habitantes.
Chegando em Öskü fomos para casa de Réka e conhecemos Sebastián, ou Sebi, para os íntimos. Muito curioso o nome dele: ele recebeu esse nome, pois sua mãe teve que fazer uma cesariana durante o parto e Sebi era o primeiro filhote. Ao fazer o corte na barriga na mãe de Sebi, o veterinário acabou cortando a cabeça de Sebi e ficou uma cicatriz. Em húngaro, a pronúncia Sebi parece com a palavra cicatriz, daí veio o nome Sebastián. Acho que é mais ou menos isso a história.
A gatinha de Réka teve 3 filhotinhos:
A maior atração de Öskü é a igreja redonda, uma antiga igreja católica construído no centro da cidade e no topo de um morro no século XI.
A vista da cidade:
Réka, fofíssima, levou algumas informações sobre a cidade e sobre a igreja para nos contar:
Réka e Tekla:
Réka, Paula e Tekla:
Nos despedimos de Réka e voltamos para Veszprém. Em Veszprém, me despedi de Tekla. Foi uma ótima tarde que me fez ter certeza que conheci ótimas pessoas aqui na Hungria ;)
 
Faltam 2 dias para minha viagem de volta, mas já comecei a arrumar as malas, pois não quero deixar para a última hora. Vai que dá algum imprevisto...
Tirei todas as roupas do armário, separei o que iria levar de volta para o Brasil e o que deixaria aqui...
Procurei na internet dicas de como arrumar a mala da forma mais eficiente. Uma dica é colocar as peças grandes primeiro, abertas:
Mala grande, pronta. Agora é só fechar!
A mala média deu mais trabalho. A refiz umas três vezes até achar a melhor forma de caber tudo. Só a minha blusa de frio ocupou metade da mala! A Margarida (girafinha) está com medo que não caber na mala e ter que morar na Hungria para sempre.
O que não couber, terei que carregar na mochila.
Ufa! Quero só ver essa mala fechar na terça e eu carregar as duas malas, mais a mochila até Budapeste!
 
Neste último fim de semana na Hungria havia planejado passar o sábado e domingo em Budapeste, visitando alguns lugares que não tive tempo de visitar, como o zoológico e o parlamento. Porém, deixei para reservar um hotel muito em cima da hora e todos os hotéis decentes estavam lotados. Havia apenas albergues mal localizados em que teria que dividir quarto e banheiro com mais 6 pessoas, ou hotéis luxuosos e caros. Provavelmente, os turistas estão aproveitando feriado de 1o. de maio. Portanto, fui para Budapeste no sábado de manhã e voltei à noite. Tayo, que nunca havia ido para Budapeste à passeio, me acompanhou.
No caminho, lindos campos de flores amarelas. Essas flores são cultivadas para extração de óleo:
A primeira parada foi o Nagyvcsarnok, ou Grande Marcado Central de Budapeste. Queria comprar algumas coisas para levar para o Brasil, e lá é o lugar certo.
Acho que uma linguiça húngara não aguenta a viagem no avião, por isso, não vou levar nenhuma para o Brasil...
Caminhamos pelas ruas de Budapeste...
Estava muito calor, cerca de 28°C e havia muitas pessoas nas ruas. Muitos bares e restaurantes montam suas mesas para fora neste clima agradável.
A segunda parada do dia foi o Zoológico de Budapeste! Apesar de eu sempre ficar triste em zoológicos ao ver os animais em cativeiro, o zoo de Budapeste é um "must see", ou seja, um cartão postar imperdível, principalmente pelos prédios bonitos.
Meu amigo Ernő encontrou-se conosco lá. Não poderia haver melhor guia para nos acompanhar no zoológico, como bom nativo de Budapeste e biológico, Ernő sabia tudo sobre tudo! Aqui, ele estava explicando a maquete do zoológico:
Flamingos:
A casa dos elefantes é muito famosa pela sua beleza. No teto, há azulejos azuis, uma técnica húngara.
É na casa dos elefantes que os elefantes moram, é claro!
Por dentro, também é muito bonita:
Simpático hipopótamo...
... veio falar oi:
Zebra...
Timão...
...e Pumba
Savana africana:
Tayo encontrou algumas máscaras da Nigéria:
Mais girafas:
E Ernő explicando para Tayo os diferentes tipos de girafas:
1 tigre, 2 tigres, 3 tigres, 4 tigres!
Os lêmures ficam soltos e os visitantes podem tocá-los a vontade!
Urso marrom...
Estava tão quente que os animais estavam só na preguiça...
Uma família da gorilas:
E chegamos na Austrália!
Cangurus:
Depois fomos para a fazenda:
Mangalica, uma raça de porco húngara. Deliciosa!
Os animais de América do Sul:
Representados por capivaras e alpacas chilenas:
Uma estufa tropical:
Andamos muito e ficamo no zoo até fechar. O dia foi ótimo e pude me despedir de Ernő!
 
Essa semana fiz todos os fechamentos burocráticos necessários para minha partida de volta ao Brasil. Na quarta fechei minha conta no banco e quinta fui à imigração resolver o pepino da minha permissão de residência. Depois de esperar quase duas horas, na hora que foram entregar meu documento novo, o homem percebeu que havia um erro e me fez voltar no dia seguinte... -.- Voltei lá hoje e deu tudo certo.
O simpático escritório da imigração:
Na sexta-feira aconteceu o Dia do Português! No fim do ano passado participei do dia do português pela primeira vez e conheci várias pessoas legais, interessadas a praticar português! 
Primeiro houve uma palestra sobre a história do azulejo com Andorka Eszter, uma doutoranda em história da arte na Universidade de Szeged. Após a palestra, houve uma atelier e pudemos pintar azulejos seguindo algums técnicas portuguesas.
Depois de pintar os azulejos, eles vão para o forno:
Na parte da tarde, houve uma aula de capoeira com um pessoal de Veszprém que pratica, o grupo Abadá Capoeira
Foi bem divertido e ao mesmo tempo estranho ver os húngaros praticando capoeira, tocando berimbau, pandeiro e cantando em português. Nunca havia participado de uma roda de capoeira, quem diria que a primeira vez seria na Hungria.
 
Minha despedida no departamento foi na terça-feira, pois era o melhor dia para a maioria das pessoas. Fiz pão de queijo, brigadeiro e beijinho!
Quando meu pai veio para cá, pedi para ele trazer pão de queijo da yoki. Foi só misturar os ingredientes:
Sovar a massa:
Fazer as bolinhas:
Deixar 30 minutos no forno:
E os pãezinhos cresceram:
Quentinhos e gostosos! Mesmo não sendo pão de queijo de verdade, quebrou o galho e todos gostaram!
Outras pessoas também levaram comidas gostosas. Judit levou paprika recheada com queijo:
Ainda teve pogácsa (a versão húngara de pão de queijo), bolos e salada. O brigadeiro fez o maior sucesso.
Ganhei de presente uma camiseta do departamento e um livro da Hungria:
O livro da Hungria é lindo, cheio de fotos de todas as regiões do país. Ainda tem um DVD com as fotos!
Todos reunidos para comer:
Kata e eu:
No mural da sala onde trabalhei nos últimos 8 meses, coloquei uma foto minha e Gabriela para todos se lembrarem de nós:
Além de ser minha última semana aqui, esta semana também está rolando o VEN, um semana só de festa na universidade. Além da festa e bebedeira, os alunos se dividem em equipes e cada equipe tem um tema e fazem algumas tarefas. As pessoas votam nas equipes e a equipe com mais votos, vence e sei lá o que ganha... Uma das tarefas foi algo que eles chamaram de "desfile de carnaval". As equipes saíram do centro de Veszprém, todas vestidas com seus temas e foram caminhando até a universidade. Tinha até polícia escoltando:
Essa primeira equipe tinha o tema de velho oeste:
As outras equipes eu não consegui decifrar o tema:
Há um galpão, tipo um centro universitário. Cada equipe recebeu um espaço, decorou e pintou as paredes:
O problema agora é dormir com tanta festa do lado de fora e música alta durante toda a madrugada...
 
Domingo foi meu último dia na Bélgica com Taty e Téo. 
Uma brincadeirinha final para me despedir de Téo:
Beijinho de despedida:
Pegamos o trem e fomos para Bruxelas Midi, a estração de trem de Bruxelas:
Aos domingos acontece uma feira de rua, com tudo, comida de rua, frutas, verduras, carne, flores, roupas, cosméticos, brinquedos...
O resultado das compras na feira:
Lá perto há um boteco brasileiro. Aliás, em Bruxelas tem muitos brasileiros, imigrantes que encontraram uma vida melhor por lá. Além de mulheres que vão pra lá atrás de marido europeu.
Claro que entramos no boteco, que estava cheio de brasileiros, e todos ficaram olhando para nossa cara pensando: "o que essas turistas japonesas estão fazendo aqui?". 
Para começar, coxinha com guaraná. No Brasil geralmente eu tomo coca, mas no exterior dá muita vontade de tomar guaraná!
Depois, um pastel! Claro que não era tão gostoso quanto de feira, mas estava gostoso mesmo assim!
Ao lado tinha um mercadinho brasileiro. Entramos lá e parecia que havíamos entrado em um portal que nos levou para o Brasil. De repente, lá dentro todos estavam falando português, gritando, e só haviam produtos brasileiros. Alguns eu nem tinha idéia que eram produtos que só encontrava no Brasil, outros eu nem pensava que sentia saudades até vê-los.
- Leite moça
- Creme de leite Nestlé
- Produtos yoki: pipoca, farinha de milho, farofa pronta, pão de queijo
- Farinha pra kibe
- Gelatina Royal
- Chá mate leão
- Fermento Royal
- Suco maguary
- Goiabada naquela lata redonda
- Paçoca
- Congelados: pão de queijo, coxinha, suco de caju, maracujá e açaí.
- Mandioca
- Massa para pastel
- Produtos Natura
- Bis
- Sonho da valsa
- Babaloo

Lá no fundo estava uma muvuca, pois estava rolando um churrasquinho de gato. Lá funcionava um açougue, onde vende picanha, linguiça, entre outras carnes brasileiras. O absurdo é que a Bélgica é super famosa pelas suas cervejas, mas lá as pessoas estavam bebendo cerveja Skol!!
Ainda bem que já estou voltando para o Brasil!
 
Dia 21 de abril, meu aniversário! Acordamos e pegamos o busão para a estação de trem. Na Bélgica, assim como na maioria dos países na Europa os ônibus tem horário marcado e é só se programar. Não é como no Brasil que é sempre uma surpresa o horário do ônibus. Ainda bem que tem um ponto de ônibus bem na rua da Taty.
Antes de entrar na estação de trem, entramos no estacionamento de bicicleta. Impressionante... É bicicleta estacionada para todos os lados:
Pegamos o trem para Antwerp, uma cidade a uma hora da cidade da Taty.
A estação de trem de Antwerp é uma das mais bonitas:
Antwerp é a maior distribuidora de diamantes do mundo. Passamos pela rua onde só tem lojas de diamantes:
Passamos por um shopping chiquérrimo:
Igrejas:
Essa era a casa de um tal de Rubens, um pintor renascentista belga muito famoso.
Esse era o Rubens:
E essa é uma obra de Rubens em uma igreja:
Nessa igreja tem a maior torre da Bélgica:
A prefeitura:
Caminhamos pelo rio:
Estava uma chuvinha chata e um frio...
Visitamos um antigo castelo:
Diz a lenda, que antigamente as mulheres iam até essa imagem e pediam por um filho:
Aqui eu estava pedindo um filho:
Subimos em um prédio bem alto, onde tem uma vista de 360 graus:
Passamos por um conjunto de casa antigas, que parecia de brinquedo:
E fomos embora antes do temporal que estava chegando:
Voltamos para Leuven e fomos comemorar meu aniversário em um restaurante japonês. Gabi, uma amiga brasileira que estudou conosco também mora em Leuven, foi jantar conosco. E também Heidi, uma amiga alemã:
Como na Bélgica chove muito, o restaurante dá de presente para os aniversariantes um guarda-chuvas!
30 anos... Estou me sentindo muito velha... Pensei que essa coisa de crise dos 30 fosse lenda, mas ela existe mesmo!
 
Na sexta, dia 20 de abril, Taty me levou para conhecer Bruxelas, a capital da Bélgica, com 1,8 milhões de habitantes. Pegamos o trem e 30 min depois, chegamos em Bruxelas. É muito bom viajar com alguém que já conhece a cidade. Não é preciso se preocupar com o caminho, nem com a logística do passeio.
A primeira parada foi o Atomium, uma escultura de 102 metro de altura, construído em 1958 representando um cristal de ferro 165 bilhões de vezes maior que o tamanho real:
Ao lado fica esse parque:
E o tempo não deixou o parque muito atrativo. Taty me contou que na Bélgica chove muito e o tempo estava até agradável neste dia:
Vê-se o Atomium de longe:
Depois, fomos até o Arco do Triunfo, que é segundo maior, após o de Paris:
O Arco do Trunfo de Bruxelas simboliza a força industrial e econômica do país e marca a entrada no Parque Cinquantenaire. Foi construído em 1880 quando a Bélgica comemorava 50 anos de independência. Apesar de grande, fiquei decepcionada, pois parecia mais um estacionamento de carros e ônibus:
Ao lado fica o Museu Militar. Como era de graça, entramos para conhecer:
O museu era enorme, com vários itens militares:
Fizemos uma farofa no Parque Cinquantenaire, com o Arco do Triunfo ao fundo. Chiquérrimo:
Caminhamos para o centro de Bruxelas, onde ficam os prédios da União Européia. Bruxelas, além de capital da Bélgica, também é a capital da União Européia. Por isso, é muito moderna. Olha só um carrinho elétrico ligado na tomada no meio da rua:
Prédio da União Européia:
Essa avenida seria a Av. Paulista de Bruxelas:
E chegamos no Palácio Real onde o Rei mora. Mas tinha tanto ônibus de turismo que estragou a foto:
Achei um espacinho para a foto:
Biblioteca:
Caminhamos mais pela cidade:
E chagamos na Grand Place, o coração de Bruxelas:
E de repente, começou a chover...
Ainda bem que tínhamos entrado em um café na hora certa para descansar e tomar um cappucino, que aliás, cappucino na Europa é café com leite.
Fomos caminhando na chuva. Taty ia me levar para ver um dos maiores símbolos da Bélgica, um tal de Manneken Pis.
Estava cheio de turistas aqui para ver o tal do Manneken Pis, que é esse menininho fazendo xixi... Decepcionante...
Diz a lenda que houve um incêndio na cidade e esse molequinho tentou apagar o fogo fazendo xixi:
Passamos por essa galeria cheia de lojas:
E depois de caminhar tanto, fizemos uma pausa para mais um delícia belga: waffles. Eu pedi um simples, sem nada. Mas o cara entendeu errado e me deu esse cheio de nozes... Paciência, tive que comer tudo...
Caminhamos mais e Taty me levou para ver a versão feminina do menino fazendo xixi:
Catedral de St. Paul:
E voltamos para Leuven de trem em plena sexta-feira a tarde. A estação de trem estava lotada e o trem também.
Voltamos para casa, tomamos um banho, descansamos e Taty me levou para experimentar um cerveja belga famosa!
 
Faltam 2 semanas para eu voltar para o Brasil, mas não é por isso que vou deixar de aproveitar o pouco tempo que me resta! Estar longe da família no dia do aniversário é triste, portanto, programei uma viagem para a Bélgica, onde minha amiga Taty mora. 
Fui pra lá na quinta-feira, dia 19 de abril. A viagem de avião foi tranquila, tudo no horário. Chegando lá, peguei um ônibus para o centro de Bruxelas e entrando na cidade, uma das primeiras coisas que eu vi foi um apartamento com uma bandeira do Brasil:
Chegando na estação de trem Bruxelles Midi, a Taty me ligou dizendo que se confundiu nos horários e ainda não tinha saído de sua cidade e demoraria cerca de 50 min para chegar. Sem problemas, me virei para pegar o trem. Lá, todos falam inglês, como se fosse uma segunda ou terceira língua. Inclusive as pessoas mais velhas. Fiquei impressionada.
Às 19h07, peguei o trem para Leuven, a cidade onde Taty mora:
Leuven é uma cidade da região holandesa da Bélgica, há 30 km de Bruxelas:
Cheguei em Leuven e Taty estava me esperando com seu novo filhote, o Teodoro, ou Teo, para os mais íntimos:
Aproveitando que às 19h30 ainda está claro, saímos caminhando para conhecer a cidade. Leuven é uma cidade universitária com cerca de 90.000 habitantes.
Estação de trem de Leuven:
Teo me dando beijinho:
Um monumento em homenagem aos mortos na guerra:
Esse prédio de vidro modernoso é a prefeitura:
Prédios bonitos:
Rua comercial:
Uma igreja, com a torre tão grande que era difícil encaixar na foto:
Na praça em frente à igreja, uma montagem de um artista, cuja pai é entomógolo. Por isso, faz obras baseados em insetos:
Teo se cansou e Taty o carregou na bolsa, como uma madame:
Continuamos caminhando pela cidade e encontramos uma ruazinha toda enfeitada de festa junina:
Chegamos no centro da cidade:
E conheci o lindo prédio da antiga prefeitura:
Aqui, é um local cheio de bares:
No verão, as mesas ficam todas para fora e é o point dos estudantes. Então, lá é o maior bar a céu aberto do mundo:
Essa estátua é conhecida como a madame alguma coisa (esqueci), que é a mulher que cuida dos estudantes na pensão:
Estávamos com fome e comemos a típica comida belga: batata frita! Durante a guerra, os americanos estavam na Bélgica (na região francesa), comeram as batatas fritas e levaram a receita para os Estados Unidos e, pensando que tinham comido a comida na França, passaram a chamar de "French fries". Por isso, no mundo inteiro, batata frita é chamada de batatas francesas, quando na verdade, são belgas!
Taty pediu a comida e me impressionei com sua habilidade na língua holandesa!
Teo ficou comportadinho na sacolinha de madame:
Fomos até um colégio muito bonito fazer nossa farofa:
Hmmmm, as batatas belgas são realmente muito gostosas. São tão gostosas porque são fritas duas vezes e come-se com um molho a sua escolha:
Teo teve bastante espaço para brincar!
Fomos caminhando para casa e 21h ainda estava claro!
Conheci o apê da Taty, muito bonito e arrumadinho. E ela ainda deixou eu dormir no seu quarto! Por isso, dormi muito bem =)
 
Faltam exatamente duas semanas para eu voltar par ao Brasil. Agora, tudo tem um gostinho de despedida. Agora eu penso "é a última vez que venho a esse restaurante..." "É a última vez que venho a essa loja..." Até coisas idiotas, como "é a última vez que compro papel higiênico..."

Ontem a noite fui ao Sport, um bar perto de casa, com Géza, sua namorada Fruzsina e Ernő.
Géza estava um pouco doente, então ficou só no chá com limão:
Enquanto Ernő fez uma estranha combinação de sabores: velős pirítós (o pão torrado com tutano de boi mega apimentado), chopp e chocolate quente!!
Também comi um velős pirítós e como provavelmente seria minha última chance, experimentei uma bebida muito popular aqui: cerveja com limão, em húngaro: citromos sör. Géza e Fruzsi ficam super impressionados quando eu pedi para a garçonete em húngaro!! Para mim que não sou muito fã de cerveja, achei gostoso. Cerveja com sabor de frutas é bem popular aqui. Tem com sabor de limão, laranja, cereja, maçã... 
[aquela mesinha para duas pessoas atrás de mim, foi a mesinha que sentei com o Tiago quando fomos neste bar... saudades...]
Hoje no departamento, sem motivo especial, fizeram um prato típico húngaro. Na Hungria é muito comum comer um prato doce como o prato principal da refeição. Pode ser um macarrão com queijo cottage e açúcar, sopa de frutas, frutas no forno, sopa de tomate com açúcar... O prato de hoje foi mákosguba, que é tipo um pudim de pão com semente de papoula. Semente de papoula também é muito popular aqui.
Houve um evento algumas semanas atrás e sobrou muito pão. Mákosguba é o tipo de prato para se fazer com pão amanhecido. Por cima dos pães, coloca-se um molho feito de leite, açúcar, ovos e sementes de papula. Depois é só colocar no forno:
Sorria para a foto! O problema de comer este prato é que as sementes ficam grudadas nos dentes hehe Veja que ninguém sorriu. Viki e Andi:
Judit e Franciska, sua filha. Judit só sorriu porque não estava comendo:
Muito gostoso, mas confesso que foi estranho comer um prato doce como almoço!