Na sexta, dia 20 de abril, Taty me levou para conhecer Bruxelas, a capital da Bélgica, com 1,8 milhões de habitantes. Pegamos o trem e 30 min depois, chegamos em Bruxelas. É muito bom viajar com alguém que já conhece a cidade. Não é preciso se preocupar com o caminho, nem com a logística do passeio.
A primeira parada foi o Atomium, uma escultura de 102 metro de altura, construído em 1958 representando um cristal de ferro 165 bilhões de vezes maior que o tamanho real:
Ao lado fica esse parque:
E o tempo não deixou o parque muito atrativo. Taty me contou que na Bélgica chove muito e o tempo estava até agradável neste dia:
Vê-se o Atomium de longe:
Depois, fomos até o Arco do Triunfo, que é segundo maior, após o de Paris:
O Arco do Trunfo de Bruxelas simboliza a força industrial e econômica do país e marca a entrada no Parque Cinquantenaire. Foi construído em 1880 quando a Bélgica comemorava 50 anos de independência. Apesar de grande, fiquei decepcionada, pois parecia mais um estacionamento de carros e ônibus:
Ao lado fica o Museu Militar. Como era de graça, entramos para conhecer:
O museu era enorme, com vários itens militares:
Fizemos uma farofa no Parque Cinquantenaire, com o Arco do Triunfo ao fundo. Chiquérrimo:
Caminhamos para o centro de Bruxelas, onde ficam os prédios da União Européia. Bruxelas, além de capital da Bélgica, também é a capital da União Européia. Por isso, é muito moderna. Olha só um carrinho elétrico ligado na tomada no meio da rua:
Prédio da União Européia:
Essa avenida seria a Av. Paulista de Bruxelas:
E chegamos no Palácio Real onde o Rei mora. Mas tinha tanto ônibus de turismo que estragou a foto:
Achei um espacinho para a foto:
Biblioteca:
Caminhamos mais pela cidade:
E chagamos na Grand Place, o coração de Bruxelas:
E de repente, começou a chover...
Ainda bem que tínhamos entrado em um café na hora certa para descansar e tomar um cappucino, que aliás, cappucino na Europa é café com leite.
Fomos caminhando na chuva. Taty ia me levar para ver um dos maiores símbolos da Bélgica, um tal de Manneken Pis.
Estava cheio de turistas aqui para ver o tal do Manneken Pis, que é esse menininho fazendo xixi... Decepcionante...
Diz a lenda que houve um incêndio na cidade e esse molequinho tentou apagar o fogo fazendo xixi:
Passamos por essa galeria cheia de lojas:
E depois de caminhar tanto, fizemos uma pausa para mais um delícia belga: waffles. Eu pedi um simples, sem nada. Mas o cara entendeu errado e me deu esse cheio de nozes... Paciência, tive que comer tudo...
Caminhamos mais e Taty me levou para ver a versão feminina do menino fazendo xixi:
Catedral de St. Paul:
E voltamos para Leuven de trem em plena sexta-feira a tarde. A estação de trem estava lotada e o trem também.
Voltamos para casa, tomamos um banho, descansamos e Taty me levou para experimentar um cerveja belga famosa!
 
Faltam 2 semanas para eu voltar para o Brasil, mas não é por isso que vou deixar de aproveitar o pouco tempo que me resta! Estar longe da família no dia do aniversário é triste, portanto, programei uma viagem para a Bélgica, onde minha amiga Taty mora. 
Fui pra lá na quinta-feira, dia 19 de abril. A viagem de avião foi tranquila, tudo no horário. Chegando lá, peguei um ônibus para o centro de Bruxelas e entrando na cidade, uma das primeiras coisas que eu vi foi um apartamento com uma bandeira do Brasil:
Chegando na estação de trem Bruxelles Midi, a Taty me ligou dizendo que se confundiu nos horários e ainda não tinha saído de sua cidade e demoraria cerca de 50 min para chegar. Sem problemas, me virei para pegar o trem. Lá, todos falam inglês, como se fosse uma segunda ou terceira língua. Inclusive as pessoas mais velhas. Fiquei impressionada.
Às 19h07, peguei o trem para Leuven, a cidade onde Taty mora:
Leuven é uma cidade da região holandesa da Bélgica, há 30 km de Bruxelas:
Cheguei em Leuven e Taty estava me esperando com seu novo filhote, o Teodoro, ou Teo, para os mais íntimos:
Aproveitando que às 19h30 ainda está claro, saímos caminhando para conhecer a cidade. Leuven é uma cidade universitária com cerca de 90.000 habitantes.
Estação de trem de Leuven:
Teo me dando beijinho:
Um monumento em homenagem aos mortos na guerra:
Esse prédio de vidro modernoso é a prefeitura:
Prédios bonitos:
Rua comercial:
Uma igreja, com a torre tão grande que era difícil encaixar na foto:
Na praça em frente à igreja, uma montagem de um artista, cuja pai é entomógolo. Por isso, faz obras baseados em insetos:
Teo se cansou e Taty o carregou na bolsa, como uma madame:
Continuamos caminhando pela cidade e encontramos uma ruazinha toda enfeitada de festa junina:
Chegamos no centro da cidade:
E conheci o lindo prédio da antiga prefeitura:
Aqui, é um local cheio de bares:
No verão, as mesas ficam todas para fora e é o point dos estudantes. Então, lá é o maior bar a céu aberto do mundo:
Essa estátua é conhecida como a madame alguma coisa (esqueci), que é a mulher que cuida dos estudantes na pensão:
Estávamos com fome e comemos a típica comida belga: batata frita! Durante a guerra, os americanos estavam na Bélgica (na região francesa), comeram as batatas fritas e levaram a receita para os Estados Unidos e, pensando que tinham comido a comida na França, passaram a chamar de "French fries". Por isso, no mundo inteiro, batata frita é chamada de batatas francesas, quando na verdade, são belgas!
Taty pediu a comida e me impressionei com sua habilidade na língua holandesa!
Teo ficou comportadinho na sacolinha de madame:
Fomos até um colégio muito bonito fazer nossa farofa:
Hmmmm, as batatas belgas são realmente muito gostosas. São tão gostosas porque são fritas duas vezes e come-se com um molho a sua escolha:
Teo teve bastante espaço para brincar!
Fomos caminhando para casa e 21h ainda estava claro!
Conheci o apê da Taty, muito bonito e arrumadinho. E ela ainda deixou eu dormir no seu quarto! Por isso, dormi muito bem =)
 
Faltam exatamente duas semanas para eu voltar par ao Brasil. Agora, tudo tem um gostinho de despedida. Agora eu penso "é a última vez que venho a esse restaurante..." "É a última vez que venho a essa loja..." Até coisas idiotas, como "é a última vez que compro papel higiênico..."

Ontem a noite fui ao Sport, um bar perto de casa, com Géza, sua namorada Fruzsina e Ernő.
Géza estava um pouco doente, então ficou só no chá com limão:
Enquanto Ernő fez uma estranha combinação de sabores: velős pirítós (o pão torrado com tutano de boi mega apimentado), chopp e chocolate quente!!
Também comi um velős pirítós e como provavelmente seria minha última chance, experimentei uma bebida muito popular aqui: cerveja com limão, em húngaro: citromos sör. Géza e Fruzsi ficam super impressionados quando eu pedi para a garçonete em húngaro!! Para mim que não sou muito fã de cerveja, achei gostoso. Cerveja com sabor de frutas é bem popular aqui. Tem com sabor de limão, laranja, cereja, maçã... 
[aquela mesinha para duas pessoas atrás de mim, foi a mesinha que sentei com o Tiago quando fomos neste bar... saudades...]
Hoje no departamento, sem motivo especial, fizeram um prato típico húngaro. Na Hungria é muito comum comer um prato doce como o prato principal da refeição. Pode ser um macarrão com queijo cottage e açúcar, sopa de frutas, frutas no forno, sopa de tomate com açúcar... O prato de hoje foi mákosguba, que é tipo um pudim de pão com semente de papoula. Semente de papoula também é muito popular aqui.
Houve um evento algumas semanas atrás e sobrou muito pão. Mákosguba é o tipo de prato para se fazer com pão amanhecido. Por cima dos pães, coloca-se um molho feito de leite, açúcar, ovos e sementes de papula. Depois é só colocar no forno:
Sorria para a foto! O problema de comer este prato é que as sementes ficam grudadas nos dentes hehe Veja que ninguém sorriu. Viki e Andi:
Judit e Franciska, sua filha. Judit só sorriu porque não estava comendo:
Muito gostoso, mas confesso que foi estranho comer um prato doce como almoço!
 
Domingo é dia de descansar. Então, dormimos até acordar e tomamos café da manhã com calma. Estava passando Fórmula 1 na TV e domingo de manhã com Fórmula 1 na TV tem um gostinho de infância para mim. Os húngaros gostam muito do Felipe Masa e do Barichello. Mal sabem eles que Barichello não é muito querido no Brasil. 
Petra mora em Veszprém e volta para casa somente em alguns fins de semanas. Portanto, domingo também é dia de visitar sua madrinha, que a considera como uma filha. Comemos muffins de banana com nozes fresquinhos! A madrinha de Petra não fala muito bem inglês e eu não falo muito bem húngaro, mas com a ajuda de Petra, conseguimos nos comunicar e batemos um papo muito gostoso.
Petra, sua madrinha e o noivo:
Voltamos para casa e o almoço nos esperava. Em todas as refeições (exceto no café da manhã!), pai de Petra ofereceu Pálinka, a pinga húngara. E ele ficou muito triste uma vez que tentei recusar. Então, um brinde com pálinka de damasco feita em casa:
Petra ficou de fora do brinde, pois iria dirigir de volta para Veszprém.
A mãe de Petra, Moni, fez questão de preparar pratos típicos. Na Hungria quase sempre se come uma sopa de entrada. Aqui, a tradicional húsleves, sopa de carne. Cozinha-se a carne e os vegetais, mas na hora de servir, separa-se tudo. Perguntei por quê e ninguém soube explicar!
O prato principal foi frango recheado com ameixa e arroz com ervilhas. Como salada: picles e beterraba picante.  Estava uma delícia! 
Não teve nem espaço para a sobremesa. Descansamos um pouco e foi hora de dizer adeus:
Adorei o fim de semana na casa de Petra. Seus pais foram super amáveis. O mais legal de tudo é que eles interagiram muito comigo, sem medo de falar inglês e eu, com ajuda de Petra, patiquei meu húngaro capenga. Os olhos do pai de Petra brilhavam de orgulho quando via a filha falando em português comigo =)
Com certeza, vou guardar essa família húngara no meu coração quando voltar para o Brasil!
 
No sábado a tarde fomos para Esztergom, que fica a 10 km de Dorog.
Esztergom é uma pequena cidade no norte da Hungria, com cerca de 30.000 habitantes. Fica na margem direita do Danúbio. Aqui, o rio delimita a fronteira entre Hungria e Eslováquia. Esztergom foi a capital da Hungria do século X ao XIII, e ainda é a sede do primaz da Igreja Católica no país, por isso, a cidade é conhecida como a Roma húngara. A Basílica de Esztergom é a mior igreja da Hungria e a maior atração da cidade. Chegando em Esztergom, já dava para ver a cúpula verde da basílica e o castelo ao lado:
A Basílica fica no topo de um morro e para subir, pegamos um caminho chamado "Macskaút" que significa caminho do gato, por ser um caminho muito estreito:
Subindo pelo Macsaút, a basílica por trás:
O castelo:
A vista do rio Danúbio de cima do morro onde fica a basílica:
Essa ponte à esquerda é a ponte Mária Valéria que liga a Hungria à Eslováquia. A ponte foi originalmente construída em 1895 e foi destruída pelas tropas alemãs em retirada, em 1944. Foi reconstruída em 2001 com apoio da União Européia.
St. István:
Carro de casamento no frente da Basílica:
A basílica é realmente enorme:
Petra me contou que a cúpula antigamente era dourado. Mas por causa da chuva ácida, foi corroendo e hoje é verde:
Dentro da basílica:
Ao lado da basílica, há um castelo, onde hoje funciona um museu:
Um igrejinha no morro em frente:
No lado esquerdo do rio Danúbio é Hungria e no lado direito, Eslováquia. Uma cidade muito bonita =)
Caminhamos por uma ramificação do rio Danúbio:
Um cachorrinho muito engraçadinho:
Passeamos pelo centro de Esztergon, na praça principal:
Infelizmente, a cidade é um pouco descuidada. Petra me contou que o antigo prefeito era muito corrupto e faliu a cidade.
Eszter, uma amiga de infância de Petra nos encontrou, e fomos para a Eslováquia jogar boliche:
Apesar de ser na Eslováquia, por ser muito perto da fronteira, todos falavam húngaro. 
Sapatos de boliche que brilham:
Eszter e Petra:
Eszter tentando jogar:
Eszter não tinha muito jeito com boliche. Petra tentou ensiná-la, sem muito sucesso:
Depois, voltamos para casa e jantamos. Mostrei as fotos do meu casamento para Petra e matei um pouco a saudade vendo as fotos =)
 
Meu tempo na Hungria está acabando, tenho apenas mais duas semanas aqui, por isso tenho que aproveitar, tanto para passear quanto para trabalhar. Passei este fim de semana com Petra. Petra é uma húngara que estuda na Universidade de Veszprém no curso de tradução em francês e inglês. Há três anos, Petra estuda português. Como ela já falava muito bem francês, foi bem mais fácil para ela aprender português e atualmente fala muito bem. Começamos a nos encontrar uma vez por semana, ela me ensinava húngaro e ao mesmo tempo praticava português. Nos demos muito bem e mais do que uma professora, hoje considero Petra uma amiga querida. A cidade natal de Petra é Dorog, onde mora com sua família.
Dorog é um pequena cidade no condado de Komárom-Esztergom, há 38 km a noroeste de Budapeste:
Com cerca de 12.000 habitantes, Dorog é uma cidade calma e tranquila, típico vilarejo húngaro.
Eu e Petra fomos de carro para Dorog na sexta a noite. Estávamos cansadas e foi só o tempo de jantar, conhecer seus pais, tomar pálinka, a pinga húngara. Até abriram um champagne húngaro muito gostoso em minha homenagem =) 
Conversamos uma mistura de inglês, húngaro e português e até que deu certo! 
Comentei que meu doce favorito era Kürtőskalács e no dia seguinte, havia um esperando por mim!
Petra e sua família moram na beira de um lago. Essa é a vista do quarto dela:
E criam várias animais em casa, como ovelha e galinhas:
Passeamos por Dorog. Uma clínica médica bem moderna:
Ruas típicas de cidade pequena:
Conheci o açougue do pai de Petra:
Com a ajuda de Petra pratiquei meu húngaro e conversei com os funcionários do açougue, me apresentei e falei coisas sobre mim:
Petra me levou para passear em um lago muito bonito, estilo Pesque&Pague. Havia várias famílias pescando tranquilamente:
Depois do almoço, comemos panquecas caseiras frescas, aqui na Hungria chamada de palacsinta e só se come com recheio doce:
Nutella ou geléia caseira de damasco. Hmmm:
 
Na minha viagem para Estambul descobri que os animais mais felizes do mundo são os gatos que vivem em Estambul. Lá, há muito gatos na rua e são todos muito bem tratados. As pessoas alimentam, brincam e fazem carinho. Então, a maioria dos gatos de rua são bonitos e sociáveis.
Os cachorros de rua também têm uma vida muito boa. 
Essa semana de trabalho foi muito tranquila e o fim de semana já chegou =) Hoje vou para Esztergom com a Petra e volto domingo!
Bom fim de semana!
 
A primavera chegou. A temperatura está mais agradável, as folhas estão nascendo e as flores estão florescendo =)
Agora a cidade está muito mais colorida e alegre =)
 
Segunda-feira após o domingo de páscoa é feriado na Europa. Aproveitando o dia de folga, fui para Balatonfüred com a Tayo. Tayo chegou na Hungria ao mesmo tempo que eu, porém ainda não conhece quase nada do país. O dia estava ensolarado, porém, não estava muito quente não.
Eu tinha ido para Balatonfüred no outono e no inverno, e a cidade parecia uma cidade fantasma de tão deserta. Todas as lojas e restaurantes fechados. Me surpreendi quando vi a cidade cheia de vida, lojas abertas, restaurantes cheios e pessoas passeando pelas ruas tomando sorvete.
Levei Tayo para conhecer o Lago Balaton:
Sorvetinho:
Depois, caminhamos até o Öreghegy, uma montanha para fazer uma caminhadinha básica:
Subindo a montanha:
Tayo ficando para trás de tão cansada:
Chegamos no topo da montanha onde tem um mirante, mas antes de subir, descansamos um pouco:
Para mim, aqui é onde tem a vista mais bonita do Lago Balaton:
 
Domingo de páscoa! Feriado, dia para descansar depois de uma semana fora de casa. Acordei tarde, tomei café da manhã, saí para uma corridinha (fazia semanas que não corrida!!) e percebi que estava bem frio... Almocei e no fim da tarde me encontrei com Ernő para um café. Ernő é aluno de doutorado na universidade e trabalha com comportamento de aves. Sua família é de Budapeste e normalmente ele volta para casa aos fins de semanas, porém, esse fim de semana ele ficou em Veszprém. 
Por sugestão de Ernő, experimentei um doce típico húngaro, chamado Somlói Galuska. São pedaços de bolo, com calda de chocolate. Uma delícia!
Estávamos na doceria e de repente caiu uma nevasca. Incrível, uma nevasca em plena primavera, com temperaturas acima de zero grau (estava uns 6°C).
A neve durou uns 10 minutos e logo depois, a nuvem foi embora, o céu ficou azul novamente e o sol brilhou =)
De noite, conversei com o Tiago e com o novo membro da nossa família, o Maguila:
Welcome Maguila!!!