Mamãe, estou viva!
Sábado, eu e Gabri pegamos o ônibus às 7h45 da manhã para Györ, uma cidade que fica quase na fronteira com a Áustria. Em Györ pegamos um trem para Viena, que em húngaro é Bécs, sei lá porque. A passagem de ônibus Veszprém-Györ custou 735 forint (R$ 7,35) e a passagem de trem Györ-Viena, que é praticamente a mesma distância, custou 6.840 forint (R$ 68,40). Tudo bem que o trem é super rápido e confortável, tem banheiro e lanchonete, mas mesmo assim, achei caríssimo.
Trem igual de filme. Com direito a guardinha conferindo as passagens e mesinhas entre as poltronas.
No caminho escrevemos o cartão e embrulhamos o presente para José Luiz, o amigo de Gabri que está morando em Viena e iria ser nosso guia e anfitrião:
Fizemos nosso melhor com os recursos que tínhamos:
Chegando em Viena, José Luiz estava nos esperando na estação de trem e fomos de metrô para sua casa:
Compramos um tíquete do metrô, válido por 72hrs, por 13,60 euros. Parece caro, principalmente se tentar converter em real, mas esse foi o dinheiro mais bem empregado na viagem. Com esse tíquete, era possível pegar qualquer transporte público em Viena (ônibus, bonde, metrô e trem) durante 72 horas. Usamos tanto o metrô que valeu muito a pena.
Impressionante que esses tíquetes só são vendidos nesta máquinas, não existe guichê:
Mais impressionante é que com o tíquete em mãos, antes de entrar no metrô, é preciso validá-lo. É só inserir nestas maquinhas azuis que ficam na entrada:
Vai aparecer um carimbo com a data e hora. Então, você guarda o tíquete e se aparecer algum fiscal, você mostra o tíquete e comprova que pagou a passagem. Nas 72 horas que passei em Viena, não vi nenhum fiscal. Será que isso iria funcionar no Brasil?
Ao longo dos quatro dias visitamos muitos lugares e confesso que fiquei bem perdidona com o que era o quê. Muitos museus, muitas igrejas, catedrais... Alguns lugares que visitamos:
Museu de História Natural de Viena:
O museu é enorme, dentro de um palácio lindo:
O que eu mais gostei foi uma série de vitrais com as famosas ilustrações de Haeckel.
A catedral a noite, toda iluminada:
Parlamento a noite, visto de longe, todo iluminado:
Monumento em homenagem aos mortos da segunda guerra:
Belvedere, um complexo de museus e jardins:
Prater, um parque de diversões:
Ópera de Viena:
Rio Danúbio em Viena:
Mercado de Viena, onde tem um mercado de pulgas, roupas e comida:
Comemos um doce típico que era tipo um donut com recheio de geléia:
Muitos restaurantes japoneses e lojinhas orientais!
Palácio da Sisi, uma imperatriz austríaca. Confesso que já vi palácios mais bonitos, mas o jardim é muito bonito. Pena que neste dia estava com neblina:
Depois de andar a cidade toda praticamente todos os dias, estávamos mortas:
Ainda bem que tínhamos uma casinha para descansar depois do nosso dia cansativo de turista. A casinha do José Luiz é essa com a árvore com folhas amarelas. Uma gracinha!
Aproveitei que eu estava na presença de dois espanhóis de verdade e aprendi a fazer uma autêntica tortilha:
O toque final de virar a tortilha tive que deixar para o profissional fazer:
Ficou uma delícia! Com certeza, no Brasil vou fazer muita tortilha!
Resumindo: Adorei Viena. A cidade é muito bem preparada para receber turistas com as principais atrações turísticas concentradas no centro e transporte público é muto eficiente. Depois de passar 6 semanas em Veszprém e visitando apenas cidades relativamente pequenas, me senti de volta à civilização. Vi muita gente, de todos os tipos, cores e tamanhos. Muitos restaurantes também de todos os tipos (vou fazer um post especial sobre o tour gastronômico em Viena) e muitas lojas abertas até altas horas. Em compensação, tudo muito mais caro.
 
Desde a semana passada tenho pesquisado casacos de frio. Um dia fui com a Kata e ela me deu umas dicas de como escolher um bom casaco de inverno. No início dessa semana fui com a Gabi Romena no centro da cidade e ela me mostrou as lojas mais em conta, ou seja, de chineses. Hoje, finalmente, fui às compras predestinada a não voltar para casa sem um casaco de frio. 
Resultado: voltei com dois!
Comprei um casaco mais "chique", porém, não tão quentinho. Quando o experimentei, ouvi minha irmã falando: "é a sua cara!".
Também comprei um casacão para o invernão. Agora, não preciso mais me preocupar com o inverno.
(Esse casaco deixa o Didi Mocó no chinelo, né? - piadinha interna com meus irmãos)
Não foram muito baratos, mas com certeza foi bem mais barato do que no Brasil. Além disso, são de qualidade e espero que durem para sempre. 
Também comprei outros acessórios de inverno. Luvas longas e meias de lã:
Na volta para casa, Gabri e eu experimentamos um restaurante novo que ficava no caminho. Comi um "lepény" que, em teoria, é uma panqueca húngara, mas em cada lugar que experimentei tem um estilo diferente. Essa aqui parecida um mega-panini. Era frio e não gostei muito não...
Gabri experimentou um calzone, pois tinha opção vegetariana.
Infelizmente, este restaurante não entrou para nossa lista de restaurantes favoritos.

Na próxima terça-feira, dia 01 de novembro, é feriado de "Todos os Santos" aqui na Europa. No Brasil, o feriado é no dia 02, finados. Aproveitando que este fim de semana vai emendar com o feriado, eu e Gabriela vamos para Viena, na Áustria. Fica a apenas 3 horas daqui. O plano é pegarmos o ônibus amanhã, sábado, às 7h45 e voltamos só na terça. 
Então, terça eu volto contando minhas aventuras na terra de Mozart!!!

Curi

25/10/2011

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Natal é a época em que comemos muitas comidas gostosas que só comemos nesta época do ano. Uma das comidas gostosas de fim de ano é a castanha portuguesa, ou curi, como chamamos em japonês. Aqui tem muitas castanheiras. Temos que tomar muito cuidado para não ser bombardeado por uma castanha na hora que ela cai.
O chão fica todo cheio de curi. Vi várias pessoas coletando as castanhas e levando para casa.
Mas sem a Tia Miriam para descascar os curis não tem graça...
 
A Revolução Húngara de 1956 foi uma revolta popular que ocorreu espontaneamente em toda a Hungria contra o governo húngaro e as políticas soviéticas impostas na época do comunismo. Esta revolução ocorreu de 23 de outubro a 10 de novembro de 1956 e culminou com a expulsão das tropas soviéticas que ocupavam a Hungria. Em comemoração a esta data histórica, dia 23 de outubro é um feriado nacional da Hungria e há várias homenagens aos heróis da revolução. Há flores, coroas de flores e velas espalhadas pelos monumentos da cidade. A população aproveita esta data que lembra a luta do povo contra a opressão do governo e aproveita para protestar contra problemas atuais.

Monumento em uma praça em Veszprém:
Domingo é dia de passear e pensei em fazer um passeio em Balatonalmádi, uma cidade a 20 minutos daqui onde há algumas trilhas que levam ao topo da montanha. Infelizmente, o dia amanheceu muito feio, nublado, chuviscando e frio.
Vista da janela do meu quarto:
Sem chances de sair de casa neste tempo. Fiquei em casa, estudei um pouco, pesquisei lugares legais para visitar e assisti tv. O Tiago descobriu um site em espanhol muito bom, com vários filmes e séries, chama-se Cuevana. É totalmente gratuito, mas só pode assistir dois filmes por dia. Em teoria hehe. O Tiago, meu herói, descobriu um jeito de burlar ;)
Assisti o filme "Marley&Eu, the puppet years", que era para ser uma continuação do Marley&Eu, mas não tem nada a ver com o livro, exceto pelo nome do cachorro e o sobrenome da família. Mas filme de cachorrinho é sempre fofis.
Fui cozinhar meu almoço na cozinha comunitária e encontrei as outras meninas estrangeiras: Mahan do Egito, Gabriela da Romênia e outra moça da Nigéria que ainda não consegui gravar o nome. Elas estava fazendo pizza e eu acabei comendo com elas. 
Gabriela, a romena que fala espanhol fluentemente, e sua pizza: 
Mahan não quis sair na foto, disse "photo is not good". Ela é muçulmana e usa véu e tudo mais. Apesar desta diferença cultural, ela é muito divertida.
Gabriela também fez um bolo de farinha de milho. Ficou muito gostoso e ela percebeu que eu gostei e me deu um pedação para depois!
Este fim de semana é um feriado prolongado, pois terça, dia 01 de novembro é feriado de finados aqui também. Yey! Tenho que decidir onde vou passear!
 
A temporada do aquecedor começou! Agora os aquecedores dentro das casas e prédios estão ligados. Ou seja, está muito frio. De manhã, trabalhei com os dados dos lagos húngaros e foi muito produtivo. Os dados estão prontos, agora é só mergulhar na estatística.

Almoçamos, eu, Gabri e Carlos (namorado de Gabri), no Hungária Étterem, um restaurante perto da universidade, bom e barato. Chamamos carinhosamente este restaurante de "restaurante surpresa", pois você nunca sabe o que vai encontrar no seu prato. É tipo um bandejão, com algumas opções de comida, você escolhe o que quer e a mulher te serve. O menu do dia está escrito em um quadro no começo da fila, mas não dá tempo de ficar decifrando o menu, senão empacamos a fila. Então, quando chega a nossa vez de pedir, temos que olhar a "cara" da comida e apontar o que parece mais apetitoso. Hoje usei uma nova técnica: copiei o prato da cara da minha frente. Sopa de ervilha e algo empanado, que depois descobri que eram ovos cozidos empanados.
Essa sopa de ervilha me fez pensar no meu irmãozinho Rômulo. Ele adora ervilha ;)
Outra coisa que na Hungria que me faz lembrar muito do meu irmãozinho é o salgueiro-chorão. Aqui tem muito. Essa foto com o salgueiro-chorão tirei ontem em Siofók:
Rombi, você sabe porque me lembro de você quando vejo um salgueiro-chorão?

Depois do almoço, fomos na doceria Mackó, fazer pesquisa de campo. Dessa vez experimentei um outro bolo de chocolate. Muito bom, melhor do que o anterior.
Gabri e Carlos com os doces húngaros!
De tarde, aula básica de comunicação científica. Tenho lição de casa -.- Ler um artigo e escrever o resumo.
De noite tive aula de húngaro e foi bem proveitoso, aprendi várias coisas, mas ao mesmo tempo, a aula é um pouco devagar, pois são muitos alunos e a turma é muito heterogênea. 
Andei pensando e tomei uma decisão: tenho que estudar mais húngaro. Já estou aqui há um mês e ainda não consigo me comunicar direito. Além do que aprendi no Brasil, desde que cheguei aqui só aprendi mais algumas palavras práticas, como nomes de comida. Então, quero estudar mais, seja sozinha ou com algum professor particular. 
 
Este fim de semana ocorreu o Tojás Fesztival, ou Festival do Ovo, em Siofók, uma cidade na margem sul do Lago Balaton.
Saí de Veszprém antes do almoço, às 10h50, na esperança de ter muita comida gostosa lá. Uma hora de viagem até Siofók, muito tranquila a viagem. Chegando lá, foi muito fácil encontrar o local do Festival do Ovo:
Havia muitas barraquinhas de todos os tipos: comida, bugiganga made in china, artesanato, bijoux, roupa. Ainda bem que não tenho dinheiro, senão iria querer comprar tudo!
Caminhando um pouco, cheguei na praça central e havia uma multidão:
Percebi que tinha uma fila e como paulista adora uma fila, logo entrei nela. No fim da fila, descobri que estavam distribuindo comida! 
Era um prato de ovo (é claro, estávamos no festival do ovo) com molho de paprika, picante do jeito que eu gosto! Vinha também uma fatia de pão.
Chegando em casa, tentei traduzir o que estava escrito nesta placa:
O que eu pude deduzir, é que estavam tentando entrar para o Livro dos Recordes como o maior número de pratos servidos. Mas não era qualquer prato, é o prato preferido de Liszt Ferenc, uma grande músico húngaro.
Por ser o festival do ovo, é claro que tinha ovos decorados, outra tradição húngara. Queria muito um, mas fiquei pensando: como levar para o Brasil sem quebrar???
Comidas gostosas!
Muuuuita carne gordurosa:
Gyros, o churrasquinho grego:
Doces:
Pálinka, a bebida típica da Hungria. É uma aguardente de frutas, pode ser pêssego, pêra, maçã...
Também tinha comida normal, como hot-dog americano:
Eu provei um Lepény, tipo uma panqueca com recheio de tejkrém, cebola roxa e bacon:
Estava muito bom meu lepény. Depois comi aquele doce que não sabia o nome. Mas agora já sei. Se chama kürtoskalács (por isso que ainda não tinha conseguido memorizado o nome...). Kürtoskalács quentinho acabou de se tornar meu doce húngaro preferido!
Outro dia me perguntaram como se come esse canudão. É muito fácil, é só ir arrancando as camadas:
Também houve apresentações musicais. Primeiro, um grupo chamado Four Fathers. É um grupo de quatro caras que cantam à capela. Muito bom!
No fim, para encerrar o festival, teve uma banda meio pop, chamada Fiesta. Acho que eles são mais ou menos famosos aqui, pois tinha bastante gente cantando as músicas.
Eu não conhecia as músicas e estava congelando. Resolvi caminhar e fui ver o entardecer no Lago Balaton. Estava muito frio...
Mas a paisagem fez valer a pena:
Mesmo na maior friaca tinha uns tiozinhos pescando. Na verdade, acho que não está tão frio, pois eu sou a única na rua usando luvas. Mas para mim, agora já está muito frio.
Cheguei em Veszprém parecendo um picolé ;)
 
Hoje foi um dia muito tranquilo. Pela manhã, corridinha básica e gelada.
Depois, estreei minha panela nova ;) Fiz carne móida com paprika, abobrinha e cogumelos com mohlo de soyu, igual que eu costumo fazer em casa. Ficou muito gostoso! Só faltou o gohan.
Tá na mesa: gororoba de carne moída e salada de tomate e pepino:
De tarde fui no Museu Dezsõ Laczkó, conforme sugerido pelo Tiago.
Havia quatro exposições:
- uma que contava a história de Veszprém, muito boa, com tradução em inglês;
- outra em homenagem a Dezsõ Laczkó, um dos cientistas mais importantes de Veszprém e que dá o nome ao museu. Infelizmente não pude entender direito o que este cientista fez, pois era tudo em húngaro:
- uma exposição que contava um pouco dos costumes e tradições húngaras. Roupa de frio:
- a última e minha preferida contava sobre o domínio comunista na Hungria.
Relembrei os bons tempos em que jogava Day of Defeat.
Reparem na pazinha na cintura do soldado:
AK47:
Sniper:
Tinha também alguns objetos do tempo da carochinha. 
Geladeira da Vó Maria:
Máquina embelezadora (to precisando):
Esse aparelho de telefone eu não consegui descobrir se fazia parte da exposição ou se era funcional (estava ligado na tomada):

Respondendo o comentário da Zê e do Rô, quando eu vou na padaria, tenho uma estratégia para me comunicar. Geralmente, na frente do pão ou doce tem o nome dele. Aí, aponto, falo quantos eu quero (em húngaro) e falo o nome que está escrito! Por exemplo:
Aqui eu apontaria e falaria: "Három sajtos" (três queijo). Tudo bem que estou falando que nem índio, mas pelo menos não estou passando fome!!!
 
Sexta-feira é o dia mais parado da semana. De sexta, o expediente na faculdade vai só até 12hrs e departamento fica meio deserto. Gabri foi para Budapest e hoje fiquei trabalhando sozinha. Não apareceu uma alma penada na minha sala... 
Trabalhei até às 15h e como não tinha muito o que fazer, segui o conselho da Luciane que morou aqui durante dois anos: coloquei o tênis no pé, a mochila nas costas e saí caminhando. Caminhei até o outro extremo da cidade. Essa placa indica que Veszprém acabou:
E cheguei na Tesco, um hipermercado beeeem grande! Passei um tempão lá, só namorando as coisas que quero comprar. Andei fazendo uma lista das coisas que preciso:
- mapa da cidade/país
- panela/frigideira
- torradeira
- luva de cozinha (para pegar coisas quentes)
- tábua de cortar 
- faca boa
- toalha de chão
- pano de prato
- jogo americano
- espátula/colher de pau
- gleide (igual da casa do Pedrinho)
- casaco de inverno
- meia grossa
- luva de corrida (esqueci as minhas no Brasil)

Lá no Tesco tinha várias coisas úteis e legais para comprar. Mas me controlei e comprei só pouca coisa:
Uma panela (muito barata, cerca de R$ 5,00), saco de lixo (essencial) e soyu (lá foi o único lugar que achei). Fiquei muito orgulhosa de mim mesma, pois cheguei a colocar um pacotão de batata frita no carrinho e desisti ;) Além disso, como esse hipermercado é longe, não dá pra comprar muito coisa, senão fica ruim de carregar tudo sozinha.
Na volta pra casa, testei uma padaria nova. Eram 17h55 e a padaria fechava às 18h. Pedi 1 csoki csiga e 2 pães que pareciam de massa folheada. A moça me deu o dobro e disse que era grátis pois já estava fechando! Yey!
Em um cartaz na rua descobri que o Circo Nacional da Hungria estará em Veszprém na semana que vem! Eu quero ir!
 
Como se não bastassem as delícias húngaras, hoje eu ganhei delícias espanholas! Gabri pediu para seus pais trazerem da Espanha alguns presentinhos para mim ;) Presunto, lombo e torrone artesanal:
Hmmmm, esse torrone é muito bom, totalmente diferente do torrone branco que vem na cesta de natal da empresa. Depois de provar o autêntico torrone espanhol, não quero  mais saber desse aqui:
A validade do meu torrone é até 10/2012. Vou fazer o sacrifício e deixá-lo fechado para comer com o meu maridinho no natal ;)

1 mês

12/10/2011

1 Comment

 
Hoje completou 1 mês que estou aqui. Porém, o tempo é relativo. Um mês parece bastante tempo, mas ao pensar que ainda faltam 7 meses aqui, um mês não é nada...
Neste primeiro mês pude me adaptar após o choque cultural (e térmico) e, por outro lado, também passei a  valorizar o que deixei no Brasil. Eu já sabia que tinha o melhor marido do mundo, mas isso ficou muito mais evidente agora. Tomar a decisão de vir para cá só foi possível pois sempre tive o apoio do Tiago. E essa semana ele arrancou o dente do siso e eu queria muito ter estado ao seu lado...
Criei uma sessão nova (lá em cima, na barra de menu) sobre "coisas que adoro". Com o tempo eu adiciono itens à lista.
E eu adoro esses dois:
Os pais de Gabriela estão aqui visitando e alugaram um carro. Então, fomos visitar Györ, uma cidade um pouco mais distante, ao norte, quase na divisa com a Eslováquia.
As estradas são bem conservadas e muito bem sinalizadas. Chegamos lá sem problemas.
O tempo não estava dos melhores e chegando lá, parecia que Györ havia sido dominada por Sauron, do Sr. dos Anéis.
A cidade é grande (comparada a Veszprém) e bonita. Tinha muitas atrações (museus, castelos, igrejas...).
City Hall:
Ruas charmosas:
Rio que corta a cidade:
Monumento na praça central:
Mas o que mais gostamos foi do Tour Gastronômico. Nossos guias apontavam um restaurante como um dos melhores da cidade, então fomos nele, o restaurante do Hotel Fonte. Experimentei uma tradicional gyulásleves, um dos pratos mais típicos da Hungria. Estava bem gostoso, mas não passa de uma sopa com carne, batata, cenoura, nhoquinho e tempero de páprika.
Depois, nos deliciamos com os doces húngaros em um restaurante chamado Matias. Um mais gostoso do que o outro:
Saímos de Györ e na volta para Veszprém, passamos em Pannonhalma, uma cidade cuja maior atração é um monastério, o Pannonhalma Archabbey. Esse monastério é considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO. Fizemos o tour e apesar do guia falar em húngaro e parecer um robô, valeu a pena. 
Em alguns momentos, me senti no Game of Thrones.
Na biblioteca, me senti no Harry Potter:
Na volta, passamos pelas ruínas de um castelo no topo de uma montanha:
Chegando em Veszprém, aproveitamos que tínhamos um carro e fizemos compras no mercado. Pude comprar uma caixa inteira de leite, pacotão de papel higiênico e congelados!!!
Depois eu monto um álbum de fotos destas cidades. Não tirei muitas fotos, pois o pai da Gabri tirou várias fotos nossas e depois eu pego com ele.