Hoje acordei sem dor no corpo, mais ainda tossindo e com o nariz entupido. Então, achei melhor ficar em casa para não contaminar minhas coleguinhas de sala na faculdade. O jeito foi ficar em casa trabalhando via skype e tomando um cházinho =)
 
No site booking.com, achamos um hotel bem baratinho e muito bem localizado, chamado K9 Residence. Este hotel ficava perto da Deák Ferenc Tér, a praça principal do centro de Budapeste e bem onde as três linhas de metrô se encontram. Nos surpreendemos, fomos muito bem recebidas, o quarto era muito limpo, moderno e tinha até cozinha completa.
No domingo tivemos muito pouco tempo para passear, pois o avião de Taty saia às 15h. Então, caminhamos pela Av. Andrássy:
Ópera de Budapeste:
Chegamos na Casa do Terror, o museu em homenagem à todos os mortos nos regimes de opressão. Taty se animou e quis visitar o museu. O museu é muito bom, totalmente diferente dos museus convencionais. Por isso, não me importei em ir mais uma vez:
Depois, foi hora de me despedir da Taty. A deixei no ponto de ônibus para o aeroporto e voltei para Veszprém. A companhia de Taty foi ótima, colocamos as fofocas em dia e trocamos experiências. Não vejo a hora de ir para Bélgica visitá-la!
Taty estava com uma tosse chata e hoje acordei com o corpo dolorido, tossindo e com dor de garganta =(
Fui a faculdade, mas voltei para casa na hora do almoço para descansar e ver se melhoro logo. Afinal, preciso melhorar logo e estar inteira para a semana que vem. O papy e cia vêm me visitar!
 
Sábado pela manhã eu e Taty fomos para Budapeste. Veszprém fica a 120 km de Budapeste e a viagem de ônibus dura cerca de 2 horas. Parece pertinho, mas a viagem é bem cansativa. Chegamos em Budapeste por volta do meio-dia, fomos par ao hotel e depois saímos caminhando pela cidade. 
Na Deák Ferenc Tér, um das praças principais da cidade há uma nova feirinha, agora Feirinha de Primavera! É praticamente igual à feirinha de natal, exceto que agora não há mais decoração nem enfeites de natal.
Comemos linguiça húngara, feita de um porco húngaro chamado Mangalica.
Hmmmm
Barraquinha de doces e frutas cristalizadas:
A Taty fez a festa:
Caminhamos pela Piác utca, uma rua onde há vários restaurantes típicos e lojas de souvenir. 
No fim da Piác utca fica o Grande Mercado Central de Budapeste. Infelizmente, já estava fechado. 
Como boas turistas profissionais, paramos para uma pausa, senão, não aguentaríamos caminhar o dia inteiro. Taty experimento as deliciosas limonadas húngaras:
Tínhamos que atravessar a Ponte da Liberdade para chegar o Gellért Hill:
Linda vista do Rio Danúbio:
A estátua da Liberdade no topo do Gellért Hill:
Aqui, há uma igreja construída dentro da rocha. Na época da guerra, essa igreja era usada como hospital:
Subimos o Gellért Hill e aproveitamos a linda vista do Danúbio:
Lá no topo, encontramos a Estátua da Liberdade:
Vista de Peste:
Depois de caminhar até o topo do Gellért Hill, fomos até o Gellértfürdo, uma das casas de banho mais famosas de Budapeste:
Infelizmente não era possível tirar fotos, mas gostei muito dessa casa de banho. Diferente da outra casa de banho que eu tinha ido, o Szechényifürdo, há apenas uma pequena parte mista e o resto é separado, uma parte só para mulheres e outra só para homens. Há piscinas de diversas temperaturas e uma sauna a 45 - 50 °C!!! Entramos e não aquentamos ficar nem 30 segundos. Parecia que queimava. E por ser só para mulheres, haviam muitas senhoras muito "à vontade". As piscinas externas não estavam abertas, não sei por que, e isso foi um pouco decepcionante.
Na volta para casa, Budapeste toda iluminada a noite:
Passamos no IceBar:
Chegamos em casa acabadas e nosso jantar gourmet foi Burger King:
 
Hoje foi dia de mostrar Veszprém para Taty! O dia estava lindo e ensolarado. Pela manhã fomos ao castelo de Veszprém.
A igreja à esquerda e o casa do bispo à direita:
A casa do bispo decorada com a bandeira da Hungria em comemoração ao dia 15 de março:
Cada vez que passeio pelo castelo, acho ele mais lindo =)
A vista mais bonita de Veszprém:
Prédio da universidade dentro do castelo, decorado com as bandeiras da Hungria:
Depois de passear pelo castelo de Veszprém, fomos para Balatoalmádi, conhecer o bom e velho Lago Balaton:
Depois, caminhamos um pouco seguindo uns sinais de trilha:
E chegamos em um local alto com uma linda vista do Lago Balaton:
Antes de voltar para Veszprém, mais uma contemplada no Lago Balaton =)
 
Dia 15 de março é um dia muito especial para o povo húngaro. Até o google homenageou:
Em 15 de março de 1848 iniciou-se uma revolução contra a monarquia Austríaca, que dominava a Hungria na época. A revolução fracassou, mas abriu caminho para novas revoluções e alguns anos mais tarde, a Hungria tornou-se um democracia pela primeira vez na história. Por isso, essa data é um feriado nacional e todos os húngaros sentem tanto orgulho em comemorá-la e homenageiam os heróis desta revolução.

Hoje é feriado nacional e coincidentemente, recebi a visita de uma amiga brasileira, que mora na Bélgica há quase 3 anos, a Taty. De manhã cedo fui para Budapeste encontrá-la e logo vi os sinais da comemoração do dia 15 de março. O teatro de Veszprém, que se chama Petofi színház, em homenagem a Petofi, um peota que ajudou no movimento revolucionário, estava cheio de homenagens:
Outras partes da cidade também estavam enfeitadas:
Peguei o busão e fui para Budapeste. 9h da manhã já estava lá e antes das 10h estava no aeroporto. O avião de Taty estava previsto para chegar às 10h20 e chegou bem pontual. Fomos para o centro da cidade e lá também vimos sinais das comemorações, como um desfile de homens uniformizados:
Caminhamos pelo centro e chegamos na Basília de St. István. Apesar de já ter ido lá diversas vezes, me encanto com Budapeste todas as vezes!
St. István:
Taty:
A caminho do Parlamento, passamos por alguns pontos importantes da cidade, como a Praça da Liberdade, com o monumento em homenagem aos mortos do exército vermelho na segunda guerra:
E esbarramos o Nagy Irme atravessando sua ponte. Nagy Irme também foi um importante escritor durante a revolução:
E chegamos ao Parlamento, palco das comemorações de hoje, por isso estava lotado e todo decorado com as cores da Hungria:
A coroa real da Hungria e as jóias reais estão guardadas dentro do Parlamento e é possível pagar para vê-las. Hoje, a coroa real estava disponível para visitação de graça. Mas olha só a fila:
Caminhamos na margem do rio Danúbio:
E chegamos à famosa ponte das correntes:
A ponta das correntes estava toda decorada e lotada de gente indo para o Castelo de Buda:
Taty com seus cabelos esvoaçantes:
Havia uma concentração de húngaros patriotas na parte de baixo do castelo:
O castelo estava muito cheio de gente, tanto turistas, quanto húngaros comemorando o dia 15 de março:
Linda vista de Peste:
Introduzindo Taty à culinária húngara: lángoskenéyer!
Hoje os museus que ficam dentro do castelo estavam aberto ao público. Aproveitamos para visitar alguns. 
Esta monumento virou playground das crianças:
Nós não vimos a coroa real no Parlamento, mas vimos esta coroa mixuruca no Museu de História de Budapeste:
Cansadíssimas depois de caminhar o dia inteiro, voltamos para o centro da cidade e pegamos o ônibus para Veszprém =)
 
Antes mesmo de acabar o inverno, aqui na Hungria floresce uma flor chamada hóvirág, que significa, flor de neve. Ela recebe esse nome, pois muitas vezes chega a florescer quando ainda há neve. Portanto, quando hóvirág floresce, significa que a primavera está próxima. Eu nunca tinha visto a tal a hóvirág, apenas tinha ouvido falar dela. Hoje, no caminho de volta para casa, me deparei com hóvirág no meio do nada:
Yey! A primavera está chegando!!
 
No Brasil, temos uma balança no banheiro. Então, costumava me pesar praticamente todos os dias e meu peso sempre estava por volta dos 52-53 kg. Desde que cheguei na Hungria, nunca mais me pesei, pois nunca encontrei uma balança. Além disso, nunca fui muito paranoica com peso.
Mas de um tempo pra cá, percebi que minhas calças estavam mais apertadas que o normal e minha barriga e banha lateral ficavam pra fora da calça =( Até tive que comprar uma calça que ficasse mais confortável.
Até aí, culpei a máquina de lavar, que só lava as roupas com água quente e poderia estar encolhendo minhas calças.
Durante minha viagem à Espanha, encontrei uma balança na casa de Gabriela. Tomei vergonha na cara e me pesei: 57,3 kg! 4 quilos a mais! Gabriela disse: "eu acho que essa balança está quebrada! Depois que voltei da Hungria e me pesei nela, ela também apontou 4 kg a mais!"
Será que a máquina de lavar encolheu minhas calças?
Será que a balança está quebrada?
Ou será que eu que engordei mesmo?
 
O inverno acabou. A temperatura está subindo e algumas flores já estão florindo. Com isso, também se foi o melhor emprego do mundo:
O melhor emprego do mundo é dirigir um carrinho ou uma maquinha que vai tirando a neve do chão. Parece divertidíssimo.
No outono, o emprego mais divertido do mundo é varrer as folhas com um aspirador invertido!!
Qual será o melhor emprego na primavera???
 
Opa, mas antes de voltar à Veszprém e ao trabalho, vou postar as fotos divertidas da Espanha!!!

Aviso na máquina de gelo, como se gelo fosse tão importante quanto sangue:
Apelidamos carinhosamente este prédio em Barcelona de "bingulim". 
Qualquer lugar que estivéssemos, sempre dava para ver o "bingulim", parecia que eles nos perseguia: 
Luis é muito criativo para tirar fotos:
Ele gostou tanto do "bingulim" que até o beijou:
Se cair, a gente avisou...
Um chops grande, por favor:
Essa tiazinha estava dando arroz para os pombos. Esperamos ela ir embora para...
O Luis sair correndo no meio das pombas:
- Paula, sobe no muro para tirar uma foto:
Agora é vez do Luis mostrar suas habilidades de par cour:
E sentar na espada do Cristóvão Colombo:
Eu estava com fome e comi um navio:
E depois uma palmeira:
A namorada espanhola que o Luis arrumou:
Vale tudo por uma foto:
Amanhã, mão a obra de volta ao trabalho! Mas só até quarta, pois quinta é feriado nacional na Hungria =)
 
O último dia em Barcelona foi tranquilo até demais. Sexta de manhã foi o dia do meu seminário na Universidade de Barcelona. Eu e Vivi apresentamos alguns trabalhos que desenvolvemos no Brasil. Foi tranquilo, mas claro que fiquei muito nervosa.
Depois do seminário, Vivi me levou para passear na rua conhecida como a Champs Élysées de Barcelona, o Passeig de Gràcie. É onde tem as lojas de grife e algumas construções famosas.
Conhecemos um parque, onde havia uma exposição de fotos dos castelos dos pirineus. Era duas horas da tarde e no parque havia várias pessoas passeando ou sentados no banco da praça comendo a marmita ou lendo o jornal. É um estilo de vida bem diferente.
Casa Milà: é também conhecida como La Pedrera, foi o último trabalho de Gaudí antes de que ele se dedicasse à construção da Sagrada Família. Foi construído entre 1906 e 1910 e uma característica interessante é que não existe nenhuma parede reta no prédio.
Até a calçado do Passeig de Gràcia é chiquérrimo:
Outro prédio famoso é a Casa Batlló, também do Gaudí, terminado em 1906. Em 2005, foi considerado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO:
Reparem na fila que estava para conhecer a Casa Batlló:
Entramos em várias lojas , provei várias roupas e Vivi foi muito paciente. Ela também adora fazer umas compras. Na Zara experimentei alguns vestidinhos de verão que estavam baratos, mas nenhum ficou com =(
Acabei é fazendo a festa na loja da Nike e Adidas, com moderação. Na Espanha tem esquema de TaxFree. Em compras acima de 91 euros, é só pedir o formulário de TaxFree, que é uma nota fiscal diferenciada. Aí, antes de ir embora para o seu país, passe na receita federal no aeroporto para carimbar os formulários. E assim, você receberá o valor do imposto de volta, ou em dinheiro na hora, ou via cartão de crédito. 
Quando viajei para Paris, fiz este esquema e deu certo. Fiz na Espanha também. Vamos ver se daqui uns dias eles devolvem o dinheiro.

De noite, fizemos um jantar em família (eu, Marcelo, Vivi e Lucas), arrumei as malas (o quarto estava uma bagunça) e me despedi, pois teria que sair bem cedinho para pegar o voo às 9h15.
A viagem foi tranquila e 2hrs depois, já estava em Budapeste. Peguei o ônibus para Veszprém e matei saudades do rio Danúbio, o Gellert e o Buda Castle.
Chegando em Veszprém, estava morrendo de fome e minha geladeira estava vazia. Fui ao supermercado e agora não passo mais fome.
Geladeira antes =(
Geladeira depois =)
Adorei a Espanha, todas as cidades que conheci. Me senti mais em casa desde que pisei em solo espanhol. Uma das razões foi a língua, meu portuñol me salvou em várias situações. Na Hungria, coisas simples do dia-a-dia são complicadas por causa da língua. Pedir informação na rua, pegar um ônibus ou pedir uma pizza pode se tornar uma missão impossível. Além disso, estar entre um povo latino também me fez me sentir mais em casa. Senti muita diferença, na Espanha as pessoas são mais alegres, sorriem mais, são gentis. 
E as pessoas com quem estive lá me fizeram me sentir mais em casa ainda!
Obrigada Gabri, família e amigos; Vivi, Marcelo, Lucas e Luís. A viagem para a Espanha não teria sida a mesma sem vocês!