Gabriela morou um tempo na Alemanha, então, ela sabia de vários pratos típicos da região. O primeiro prato típico que experimentei foi uma sopa de abóbora. Uma delícia:
José Luiz nos levou em um restaurante autêntico de Viena. Do lado de fora nem parecia um restaurante, mas dentro estava lotado, e tinha apenas um garçom, que era um tiozão gordão e mal humorado com muita cara de alemão.
Assim como os austríacos, José Luiz e Gabriela adoram uma cerveja. Não sei como eles conseguem beber tanta cerveja em um único dia:
Na maioria dos países aqui da Europa, os restaurantes são obrigados a servir água de torneira de graça. Os garçons não ficavam muito felizes quando eu pedia água de torneira, mas foi o que mais bebi lá:
Conforme fortemente recomendado por José Luiz, comi um Wiener Schnitzel recheado com presuto e queijo Cordon Bleu acompanhado de salada de batata. Um delícia! Enquanto comia fiquei pensando que o Tiago e o Cabele iria adorar esse prato:
O que sobrou do meu Schnitzel:
No parque de diversões minha lombriga falou mais alto e pedi um doce que não tinha idéia o que era. No final, era tipo um dantop, marshmellow dentro de uma casquinha de sorvete coberto de chocolate. Gostosinho:
Este doce típico que já mencionei no post anterior, é tipo um donut recheado com geléia:
Aproveitando que estávamos em uma grande cidade com várias opções de restaurantes, comemos em um hindiano. Refresco de manga e iogurte para beber e sopinha de tomate de entrada:
Pedi um mix de carne apimentado. Estava uma delícia:
Outra delícia vienense que eu fiz questão de experimentar foi a Torta Sacher. É uma torta de chocolate, bem gostosa:
Na volta para Hungria, comemos na estação de trem. Nada como um fastfood bem gordurento. Comi um kebab, no Brasil conhecido como churrasquinho grego:
Gabri ficou na pizza vegetariana. Meu kebab estava picante do jeito que eu gosto:
Em uma doceria comprei estes docinhos, só porque parecem brigadeiros. Gabri disse que são trufas com licor. Ainda não experimentei, estou guardando para aquelas ocasiões em que dá um desejo louco de comer chocolate:
Para terminar, a única foto que tenho de nós três em Viena:
Esta foto foi tirada em uma estação de metrô em que havia uma série de espelhos com mensagens, que não entendíamos ao certo pois estava em alemão.
 
Mamãe, estou viva!
Sábado, eu e Gabri pegamos o ônibus às 7h45 da manhã para Györ, uma cidade que fica quase na fronteira com a Áustria. Em Györ pegamos um trem para Viena, que em húngaro é Bécs, sei lá porque. A passagem de ônibus Veszprém-Györ custou 735 forint (R$ 7,35) e a passagem de trem Györ-Viena, que é praticamente a mesma distância, custou 6.840 forint (R$ 68,40). Tudo bem que o trem é super rápido e confortável, tem banheiro e lanchonete, mas mesmo assim, achei caríssimo.
Trem igual de filme. Com direito a guardinha conferindo as passagens e mesinhas entre as poltronas.
No caminho escrevemos o cartão e embrulhamos o presente para José Luiz, o amigo de Gabri que está morando em Viena e iria ser nosso guia e anfitrião:
Fizemos nosso melhor com os recursos que tínhamos:
Chegando em Viena, José Luiz estava nos esperando na estação de trem e fomos de metrô para sua casa:
Compramos um tíquete do metrô, válido por 72hrs, por 13,60 euros. Parece caro, principalmente se tentar converter em real, mas esse foi o dinheiro mais bem empregado na viagem. Com esse tíquete, era possível pegar qualquer transporte público em Viena (ônibus, bonde, metrô e trem) durante 72 horas. Usamos tanto o metrô que valeu muito a pena.
Impressionante que esses tíquetes só são vendidos nesta máquinas, não existe guichê:
Mais impressionante é que com o tíquete em mãos, antes de entrar no metrô, é preciso validá-lo. É só inserir nestas maquinhas azuis que ficam na entrada:
Vai aparecer um carimbo com a data e hora. Então, você guarda o tíquete e se aparecer algum fiscal, você mostra o tíquete e comprova que pagou a passagem. Nas 72 horas que passei em Viena, não vi nenhum fiscal. Será que isso iria funcionar no Brasil?
Ao longo dos quatro dias visitamos muitos lugares e confesso que fiquei bem perdidona com o que era o quê. Muitos museus, muitas igrejas, catedrais... Alguns lugares que visitamos:
Museu de História Natural de Viena:
O museu é enorme, dentro de um palácio lindo:
O que eu mais gostei foi uma série de vitrais com as famosas ilustrações de Haeckel.
A catedral a noite, toda iluminada:
Parlamento a noite, visto de longe, todo iluminado:
Monumento em homenagem aos mortos da segunda guerra:
Belvedere, um complexo de museus e jardins:
Prater, um parque de diversões:
Ópera de Viena:
Rio Danúbio em Viena:
Mercado de Viena, onde tem um mercado de pulgas, roupas e comida:
Comemos um doce típico que era tipo um donut com recheio de geléia:
Muitos restaurantes japoneses e lojinhas orientais!
Palácio da Sisi, uma imperatriz austríaca. Confesso que já vi palácios mais bonitos, mas o jardim é muito bonito. Pena que neste dia estava com neblina:
Depois de andar a cidade toda praticamente todos os dias, estávamos mortas:
Ainda bem que tínhamos uma casinha para descansar depois do nosso dia cansativo de turista. A casinha do José Luiz é essa com a árvore com folhas amarelas. Uma gracinha!
Aproveitei que eu estava na presença de dois espanhóis de verdade e aprendi a fazer uma autêntica tortilha:
O toque final de virar a tortilha tive que deixar para o profissional fazer:
Ficou uma delícia! Com certeza, no Brasil vou fazer muita tortilha!
Resumindo: Adorei Viena. A cidade é muito bem preparada para receber turistas com as principais atrações turísticas concentradas no centro e transporte público é muto eficiente. Depois de passar 6 semanas em Veszprém e visitando apenas cidades relativamente pequenas, me senti de volta à civilização. Vi muita gente, de todos os tipos, cores e tamanhos. Muitos restaurantes também de todos os tipos (vou fazer um post especial sobre o tour gastronômico em Viena) e muitas lojas abertas até altas horas. Em compensação, tudo muito mais caro.